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Portuguese Medical Association's Scientific Journal
Agradecemos os comentários, a partilha e a discussão do nosso artigo sobre a estimativa do excesso de mortalidade em Portugal durante a pandemia de COVID-19. As teses essenciais defendidas no artigo Nogueira PJ et al, baseadas em propostas alternativas no cálculo do excesso de mortalidade, visaram sobretudo gerar discussão e reflexão relativamente à forma como esta estava a ser medida em pleno período de confinamento (lockdown). Era evidente para os autores que a mensagem que estava a ser passada considerava que, usando as metodologias usuais, se estava a medir o impacto da pandemia de COVID-19. Os autores pretenderam chamar à atenção de que tais metodologias usuais se encontravam sim a medir o impacto conjunto da pandemia de COVID-19 e das medidas não farmacológicas, das quais o confinamento será a mais impactante. Estamos em crer que parte da argumentação que é apresentada por Mota1 contra os nossos argumentos vem efetivamente ao encontro das teses subjacentes às nossas propostas. Por exemplo, seria suposto “os idosos ficarem subitamente privados de apoio”? E não fará sentido que esse efeito verificado no confinamento não possa ter tido alguma repercussão na mortalidade neste grupo altamente vulnerável?