A pandemia de COVID-19 colocou desafios na gestão das reservas nos bancos de sangue a nível global. Em Portugal, o maior banco de sangue hospitalar português, o Banco de Sangue São João (BSSJ), sofreu, em março de 2020, uma redução em 30% do número total de dádivas, provocando um risco iminente de escassez de componentes sanguíneos.
Perante esta redução abrupta de dádivas, foi colocado em marcha um plano de contingência, que incluiu medidas como o apelo à dádiva através das plataformas digitais; o estímulo para o trabalho em equipa; o reforço do contacto com os médicos responsáveis pelos pedidos transfusionais e o incentivo à utilização de medidas incluídas no Patient Blood Management (PBM - conjunto de intervenções médicas e cirúrgicas com o objectivo de conservar e otimizar o próprio sangue dos doentes, corrigindo os principais factores causais para a utilização de transfusão).

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