A gestão de doentes idosos numa enfermaria de Medicina Interna constitui um enorme desafio em termos clínicos e económicos, seja em internamento ou em ambulatório, uma vez que a prevalência deste grupo de doentes é cada vez maior. Estes doentes apresentam com frequência fragilidades do ponto de vista clínico e/ou social, pluripatologias, polimedicação, e recurso regular ao serviço de urgência e/ou internamentos hospitalares. Estes são os chamados doentes crónicos complexos, que ao apresentarem progressão das doenças de base, com necessidade de cuidados paliativos, passam a ser chamados de doentes com doença crónica avançada.

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