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Revista CientÃfica da Ordem dos Médicos
A incidência de morte fetal de um feto na gestação gemelar varia de 0,5% - 6,8%, deixando o feto sobrevivente com morbi-mortalidade aumentada. O prognóstico é pior em gestações monocoriónicas. Ao abordar estes casos importa realçar a referenciação a centro terciário com apoio perinatal diferenciado, a indução da maturação pulmonar fetal e a interrupção da gravidez se houver perda de bem-estar fetal ou possibilidade de complicações maternas ou suspeita de sequelas neurológicas no feto sobrevivente, devendo os riscos da prematuridade iatrogénica serem sempre pesados com as possíveis sequelas decorrentes da permanência do feto num ambiente uterino hostil. Os autores descrevem o caso de uma mulher de 32 anos com gravidez monocoriónica/diamniótica com morte de um dos fetos, com restrição de crescimento grave e inserção velamentosa do cordão umbilical, pelas 30 semanas de gestação. O casal optou pela terminação da gravidez às 33 semanas, após documentação de alterações cerebrais no feto sobrevivente.
Palavras-chave: Gémeos Monozigóticos; Mortalidade Fetal; Nascimento Prematuro; Resultado da Gravidez.
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