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Revista Científica da Ordem dos Médicos
As cicatrizes hipertróficas e quelóides representam distúrbios cicatriciais hiperproliferativos que podem ter um impacto significativo na vida dos doentes. Os autores apresentam o caso de um doente de 53 anos, com uma cicatriz quelóide na região esternal após exérese de quisto sebáceo e múltiplas sessões de infiltração de corticóide, com um agravamento marcado da lesão. O doente foi submetido a exérese do quelóide e reconstrução do defeito com retalho livre fasciocutâneo anterolateral da coxa (anterolateral thigh flap – ALT). O pós-operatório imediato e tardio decorreu sem intercorrências, sem sinais de recidiva. O tratamento de quelóides esternais passa, inevitavelmente, por diminuir a tensão na região operada, de forma a evitar a recidiva e eventual agravamento da lesão. O tratamento deste tipo de cicatrizes é complexo, tornando-se um verdadeiro desafio para o cirurgião plástico. No caso clínico apresentado, dadas as dimensões e localização da cicatriz, a sua excisão provocou um defeito extenso, sendo necessária a transferência microcirúrgica de tecidos para cobertura completa, minimizando a tensão na região esternal.
Palavras-chave: Coxa; Esterno; Procedimentos Cirúrgicos Reconstrutivos; Quelóide; Retalhos de Tecido Biológico/transplantação
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