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Revista Científica da Ordem dos Médicos
Caro Editor, foi com grande interesse que li o artigo publicado na Acta Médica Portuguesa intitulado “COVID-19 e os Danos Invisíveis”. De forma semelhante aos serviços de urgência hospitalares, também nos cuidados de saúde primários (CSP) os médicos de família (MF) têm-se confrontado com uma redução significativa da afluência à consulta de doença aguda desde o inicio da pandemia de COVID-19. Outra consequência referida por Melo et al é o efeito que esta pandemia pode ter sobre outras populações e programas de saúde.1 A nível dos CSP preocupam-nos os idosos e os portadores de doenças crónicas como a diabetes, doenças cardiovasculares e respiratórias, por estarem associadas a formas mais graves de infeção.