Proteção Facial e Respiratória: Perspetivas Atuais no Contexto da Pandemia por COVID-19

A nova pandemia por SARS-CoV-2 é um exemplo de uma emergência de saúde pública de âmbito internacional, associada a consideráveis desafios sociais e económicos. A nível das unidades de saúde há o risco que surtos nosocomiais sejam amplificadores locais. Perante tal, práticas de controlo de infeção são de importância crítica no funcionamento destes serviços, de que faz parte a utilização adequada de equipamento de proteção individual. Este deve ser adequado à via de transmissão do agente que, no caso do SARS-CoV-2, é através de gotícula e contacto. O indivíduo infetado, ao falar, tossir ou espirrar, dissemina gotículas que contêm o vírus, contaminando diretamente outros indivíduos, que estão num raio de um a dois metros, assim como o ambiente. A transmissão por via aérea também poderá ocorrer, no caso de procedimentos geradores de aerossóis. A nível da proteção respiratória existe, atualmente, fraca evidência que a utilização de respiradores permita maior proteção que máscara cirúrgica para o SARS-CoV-2 ou outros vírus (com exceção dos procedimentos geradores de aerossóis, em que a utilização de um respirador é recomendada). A proteção ocular deverá ser garantida sempre que houver risco de salpicos, gotículas ou aerossóis. A utilização incorreta de equipamento de proteção individual, para a via de transmissão do agente ou superior ao necessário, é uma forma de uso indevido e pode afetar o seu suprimento para as situações em que é realmente indicado. A disponibilização deste equipamento de proteção, e formação dos profissionais de saúde na sua correta utilização, é fortemente recomendado para garantir a prestação de cuidados seguros.

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