Recursos Humanos de Medicina Intensiva em Portugal na Era Pós COVID

Com a epidemia de poliomielite, no início da década de 50 do século XX, num contexto de recursos escassos surgiu a evidência de que era possível salvar doentes em falência orgânica desde que sujeitos a atitudes e gestos adequados. Pensou-se então que se reproduzíssemos esta filosofia em espaços próprios, poderíamos obter idênticos resultados em doentes com falências orgânicas, surgindo assim os primeiros serviços de Medicina Intensiva (SMI).
Ao longo das décadas seguintes, mercê da evolução técnica da medicina, assistimos a um aumento da esperança de vida e com este, ao aumento do número de co-morbilidades dos doentes hospitalizados, motivando solicitações crescentes de internamento em medicina intensiva. Prova disso é que nos SMI europeus são ventilados anualmente 990 000 a 1 500 000 doentes/ano e são internados por quadros sépticos 1 100 000 a 1 400 000 doentes/ano.

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