Uso de Substâncias em Populações de Refugiados: Propostas de Abordagem a Uma População Vulnerável

O acolhimento de um crescente número de vítimas de migração forçada na Europa tem sido acompanhado de uma reflexão sobre a necessidade e eficácia dos cuidados de saúde e intervenções disponíveis, do acesso e da utilização dos serviços de saúde, e do impacto destes na sua morbilidade a curto, médio e longo prazo. Desde 2015, Portugal recebeu, no âmbito do Programa Voluntário de Reinstalação do ACNUR (Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados), cerca de 2600 requerentes e beneficiários de proteção internacional, dos quais 1700 refugiados no âmbito de programas de recolocação europeus. Embora Portugal tenha vindo a desempenhar um papel menor neste processo, a actual organização dos serviços de Psiquiatria e de Comportamentos Aditivos e Dependências (CAD) face às necessidades específicas de saúde mental e de recursos dos refugiados são um desafio real. Acresce que a presença de enorme heterogeneidade entre estas populações implica que os serviços de saúde sejam capazes de responder adequadamente aos diversos desafios que o fenómeno migratório imprime ao processo de integração e à própria saúde mental, e com uma flexível diversidade de soluções.

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