Síndrome de Erasmus: Uma Entidade Pouco Reconhecida

Apresentamos o caso de um homem de 33 anos que trabalhava como canalizador e serralheiro. Apresentava mialgias e astenia, esclerose cutânea e puffy fingers, fenómeno de Raynaud, dispneia de esforço e disfunção erétil. A presença de autoanticorpos específicos permitiu o diagnóstico de esclerose sistémica. A tomografia computadorizada de tórax revelou consolidações dos lobos superiores. Após extensa avaliação, o grupo multidisciplinar de doenças do interstício concluiu que o doente tinha também silicose avançada. Após um ano, houve agravamento clínico, radiológico e funcional significativo da doença pulmonar. O doente foi encaminhado para transplante pulmonar. A inalação de sílica é a causa da silicose, mas também está implicada no desenvolvimento da esclerose sistémica (síndrome de Erasmus). Embora tenham um fator de risco comum, é raro encontrar as duas doenças simultaneamente. Apresentamos o caso de um doente jovem em que ambas as doenças se apresentaram de forma agressiva para alertar sobre esta associação.

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