A pneumonite associada a impermeabilizantes com fluoropolímeros é uma entidade com poucos casos relatados e que pode resultar duma exposição ocupacional. Esta condição tem um início rápido após a exposição, que geralmente se resolve com tratamento de suporte, podendo resultar em sequelas crónicas. Os autores relatam o caso de um homem de 48 anos admitido no hospital com quadro agudo de dispneia e dor torácica após uso de impermeabilizante que continha fluoropolímeros em aerossol. Apresentava taquipneia, leucocitose, proteína C reativa elevada, níveis séricos de lactato desidrogenase elevados e insuficiência respiratória hipoxémica. A tomografia computadorizada do tórax revelou opacidades em vidro despolido bilaterais com distribuição peribroncovascular. O doente foi tratado com oxigenoterapia e corticoterapia com melhoria clínica. Esta pneumonite química representa um diagnóstico desafiante já que implica uma história de exposição a tóxicos, sendo que a fisiopatologia e os limites de segurança de exposição ainda são desconhecidos. 

Clique aqui para aceder ao artigo completo (apenas em inglês).