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Revista Científica da Ordem dos Médicos
Casos de hepatite aguda de origem desconhecida têm sido descritos em idade pediátrica nos últimos meses e em vários países por todo o mundo. Apresentamos dois casos, uma lactente de sete meses e uma criança de oito anos, com sintomas gastrointestinais e prostração, associados a elevação das transaminases. As serologias para vírus da hepatite A-E e a pesquisa por PCR de SARS-CoV-2 foram negativas. Na lactente isolou-se adenovírus serotipo C nas secreções respiratórias e citomegalovírus (CMV) no sangue (100 cópias/mL). Em ambos houve uma descida progressiva dos marcadores hepáticos e resolução sintomática, compatível com o bom prognóstico que se tem verificado globalmente na maioria dos casos. A etiologia infeciosa é a hipótese mais plausível, sobretudo a infeção por adenovírus, mas outras causas têm também sido propostas, realçando a importância da vigilância epidemiológica, notificação e estudo detalhado de todos os casos de hepatite.
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