Carcinoma hepatocelular estudo morfológico e imuno-histoquímico em material de autópsia.
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.3579Resumo
Os autores fazem uma revisão de 98 casos de carcinoma hepatocelular (CHC) que correspondem a 1,05% das autópsias efectuadas no Serviço de Anatomia Patológica do Hospital de Santa Maria num período de cerca de 16 anos (1970 - Marco 1986). Estes tumores são mais frequentes no homem do que na mulher (5,1:1). Em ambos os sexos a 7ª década e a mais atingida. O tipo macroscópico dos tumores e o multinodular em 70% dos casos; existe associação em cirrose em 88% dos casos. Os tipos histológicos mais frequentes são o trabecular e o pseudoglandular em 67% e 20% dos casos respectivamente. O citoplasma das células tumorais, no geral eosinófilo e homogéneo, tem frequentemente inclusões de tipo hialino globular e de Mallory, pigmento biliar e aspecto claro. Entre os factores etiológicos geralmente apontados na carcinogénese hepática, o álcool e o vírus da hepatite B foram os mais frequentes, algumas vezes associados. No estudo imuno-histoquímico efectuado com um método de imunoperoxidase, os antigénios de superfície e core da hepatite B (AgHB5 e AgHBc), foram positivos no tecido hepático respectivamente em 24% e 9% dos casos testados e sempre negativos no tecido tumoral; a alfa-l-antitripsina
(AAT), a alfa-fetoproteina (AFP) e o antigénio carcino-embrionário (CEA) foram positivos no tecido tumoral respectivamente em 51%, 18% e 25% dos casos testados.
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