Coronary artery surgery.
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4293Abstract
CIRURGIA DAS CORONÁRIAS
Nenhum campo da cirurgia cresceu tão rapidamente como o da revascularização coronária directa. De facto, desde a introdução da portagem aorto-coronária por Favaloro e Johnson, este processo foi adoptado nos E.U.A. e o número destas operações tem aumentado anualmente. Pensa-se que, no último ano, foram feitas cerca de 80000 revascularizações e parece que este número vai aumentar no presente ano. As razões deste aumento são várias mas, acima de tudo, parece estar ligado a procura por parte da população. Contudo, os resultados estão directamente ligados a experiência dos grupos cirúrgicos e à mortalidade, dependendo deste factor varia entre 1% e 16% conforme o trabalho da «Veterans Administration». Semelhante variação e relatada na Grã-Bretanha. É difícil obterem-se bons resultados comparativos acerca da eficiência das portagens coronárias. Tem sido dito que a idade é um factor limitante mas, segundo o autor, a idade cronológica e irrelevante. O que é importante e a idade mental e fisiológica como se demonstra pelo facto de se terem operado doentes entre os 19 e os 87 anos de idade. A selecção de doentes candidatos a cinecoronariografia deverá seguir as regras seguintes: 1) angina crónica incapacitante, 2) angina instável, 3) angina de início recente, 4) enfarte subendocárdio, 5) enfarte de miocárdio em doentes com menos de 45 anos de idade, 6) prova de esforço positiva em doentes assintomáticos, 7) prova de esforço fortemente positiva, 8) angina refractária ao tratamento médico, 9) doentes valvulares com angina, 10) enfartes complicados. Na Mayo Clinic estas indicações representam cerca de 2000 cineangicos por ano. Porém, neste grupo de doentes só 35% tem indicação cirúrgica. Dos restantes, cerca de 10% tem angiogramas normais e outros 10% tem doença extensa ou insuficiência ventricular esquerda e não são candidatos a cirurgia. Cerca de 10% 15% são estudados porque tem outras indicações para cirurgia do coração aberto. Os doentes restantes têm lesões em que o tratamento médico e preferido ou então os que se apresentam para follow-up. Tao importante como a selecção dos doentes e o tratamento pré e pré-operatório (beta bloqueantes, sedação, anestesia, monitorização, cardioplagia, prevenção da agregação plaqueta ria). Os vários resultados cirúrgicos podem ser considerados em quatro grupos: 1) erro técnico, 2) mas artérias coronárias com deficiente rum-off, 3) doença aterosclerótica, 4) obstrução da portagem. A continuação dos estudos comparativos e do aperfeiçoamento técnico deverão levar-nos a solução deste problema de modo a melhorar os resultados a distância.
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