Acidose Tubular Renal Distal: Expressão Clínica Variável na Mesma Família

Autores

  • Daniela Ramos Serviço de Pediatria Médica. Hospital Pediátrico de Coimbra. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Sofia Reis Serviço de Pediatria. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu.
  • Carolina Cordinhã Unidade de Nefrologia Pediátrica. Hospital Pediátrico de Coimbra. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Carmen do Carmo Unidade de Nefrologia Pediátrica. Hospital Pediátrico de Coimbra. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Clara Gomes Unidade de Nefrologia Pediátrica. Hospital Pediátrico de Coimbra. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • António Jorge Correia Unidade de Nefrologia Pediátrica. Hospital Pediátrico de Coimbra. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.10758

Palavras-chave:

Acidose Tubular Renal Distal/genética, Criança

Resumo

A acidose tubular renal distal primária deve-se a um defeito genético caracterizado pela incapacidade de acidificar a urina. A sintomatologia é inespecífica e muito variável. Descrevem-se seis casos de acidose tubular renal distal numa família em que a doença afetou quatro gerações. O primeiro caso foi diagnosticado aos três anos por hematúria e urolitíase. Posteriormente foram estudados a irmã, os dois filhos e dois sobrinhos do caso índex. Apesar de assintomáticos, todos apresentavam nefrocalcinose e acidose metabólica hiperclorémica, à exceção de um caso com gasimetria normal mas com nefrocalcinose e incapacidade de acidificação urinária. Na evolução todos mantiveram nefrocalcinose, o caso índex desenvolveu hipertensão arterial mas nenhum evoluiu para insuficiência renal crónica. O diagnóstico da acidose tubular renal distal autossómica dominante é geralmente mais tardio e com sintomatologia mais ligeira. A doença pode contudo manifestar-se precocemente e com espectro de gravidade variável. O rastreio pela história familiar permite antecipar o diagnóstico e iniciar tratamento mais precocemente.

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

1.
Ramos D, Reis S, Cordinhã C, Carmo C do, Gomes C, Correia AJ. Acidose Tubular Renal Distal: Expressão Clínica Variável na Mesma Família. Acta Med Port [Internet]. 1 de Agosto de 2019 [citado 17 de Julho de 2024];32(7-8):542-5. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/10758

Edição

Secção

Caso Clínico