Rede Médicos-Sentinela como Instrumento de Vigilância em Saúde [Pública]
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.5938Palavras-chave:
Portugal, Rede Médicos Sentinela, Vigilância em Saúde Pública.Resumo
As atuais estratégias de saúde europeias preconizam um reforço do papel da saúde pública, exigindo dos decisores a capacidade de defender e potenciar a saúde dos indivíduos e das populações em todas as políticas. Na persecução deste objetivo, a saúde pública deve ser baseada em evidência, informação e conhecimento. Deste modo, a vigilância em saúde pública que desde o século XIX é tida como um importante instrumento de saúde pública, assume um papel central na sua prática por levar à produção e disseminação de informação de saúde necessária ao planeamento, implementação e ações de saúde pública. No âmbito da prática da saúde pública, as estimativas de frequência de doenças necessárias para o controlo de surtos, definição de necessidades em saúde e avaliação de ganhos em saúde nem sempre estão disponíveis para a totalidade da população pelo que a utilização de sistemas de vigilância sentinela se assume vantajosa na vigilância de doenças de elevada prevalência. No âmbito das doenças crónicas, a definição de um sistema de vigilância centrado na atividade dos especialistas de Medicina Geral e Familiar afigura-se como o mais adequado, dado o crescente papel do médico de família na gestão da doença crónica. Em Portugal, existe uma rede sentinela (Rede Médicos-Sentinela)
que ao longo de 25 anos se tem ocupado da descrição de fenómenos de saúde através da estimativa de taxas de incidência sendo que, alguns dos problemas estudados são alvo de programas prioritários. Assim, considera-se que a Rede Médicos-Sentinela possa ser perspetivada como um sistema de vigilância de doenças crónicas em Portugal.
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