Reativação de Tuberculose Pulmonar: Causada pela Descida em Altitude?
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.10151Palavras-chave:
Altitude, Tuberculose PulmonarResumo
A altitude elevada está associada a menores taxas de infeção, doença e mortalidade por tuberculose pulmonar. Contudo, a sua relevância como fator desencadeante da reativação de tuberculose pulmonar não está documentada. Uma mulher nepalesa de 28 anos recorreu à urgência com dor dorsal esquerda, súbita, pleurítica, associada a falta de ar, duas semanas após ter chegado a Lisboa. Tinha voado de Katmandu, que difere em altitude em 1400 metros. Apresentava ainda febre baixa vespertina e astenia desde a chegada. A sogra tinha falecido com tuberculose dois anos antes. A radiografia de tórax e a tomografia computadorizada revelaram consolidação do lobo superior esquerdo. As análises não apresentavam alterações de relevo, exceto uma velocidade de sedimentação de 79 mm/seg. A serologia para o vírus da imunodeficiência humana, hemoculturas e testes urinários de antigénios eram negativos. A cultura de secreções brônquicas foi positiva para Mycobacterium tuberculosis complex. Iniciou-se tratamento anti-tuberculoso e observou-se melhoria progressiva e completa. Este caso descreve uma possível reativação de tuberculose pulmonar que pode ter
sido despoletada por diferenças em altitude.
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