Um Caso de Histiocitose de Células de Langerhans Orbitário num Adulto

Autores

  • Inês Carneiro Serviço de Oftalmologia. Centro Hospitalar Universitário do Porto. Porto.
  • António Friande Serviço de Oftalmologia. Centro Hospitalar Universitário do Porto. Porto.
  • Maria Araújo Serviço de Oftalmologia. Centro Hospitalar Universitário do Porto. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.10179

Palavras-chave:

Adulto, Doenças da Órbitárias, Histiocitose de Células de Langerhans

Resumo

A histiocitose de células de Langerhans permanece uma doença enigmática com apresentação muito heterogénea. Descrevemos um caso raro de histiocitose de células de Langerhans orbitária numa doente do sexo feminino, 39 anos, com dor orbitária e edema da pálpebra superior direita. A tomografia computorizada das órbitas revelou uma lesão lítica próxima da glândula lacrimal. Na cirurgia observou-se uma lesão friável e irregularidade óssea subjacente. Os aspetos morfológicos e perfil imunohistoquímico favoreciam o diagnóstico de histiocitose de células de Langerhans, confirmando-se com a evidência da expressão da Langerina. Uma vez que os exames de estadiamento não revelaram envolvimento de outro órgão, decidimos seguir o algoritmo proposto pelo Euro Histio Net: tratando-se de doença unifocal e uni-órgão, optamos pela vigilância. Este relato de caso visa alertar para uma manifestação rara da histiocitose de células de Langerhans, a qual deve ser sempre considerada como um diagnóstico diferencial em adultos com lesões orbitárias osteolíticas.

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Publicado

2019-09-02

Como Citar

1.
Carneiro I, Friande A, Araújo M. Um Caso de Histiocitose de Células de Langerhans Orbitário num Adulto. Acta Med Port [Internet]. 2 de Setembro de 2019 [citado 21 de Novembro de 2024];32(9):617-20. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/10179

Edição

Secção

Caso Clínico