Prescrição da Vacina Contra a Febre Amarela: Experiência do Centro de Vacinação Internacional do Agrupamento de Centros de Saúde Loures-Odivela
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.10309Palavras-chave:
Portugal, Programas de Imunização, Vacina contra Febre Amarela, ViagemResumo
Introdução: A febre amarela é uma doença de transmissão vetorial que ocorre na África Subsaariana e na América do Sul tropical, e é evitável por uma vacina eficaz e segura. Nalguns casos pode causar efeitos adversos graves, devendo ser prescrita apenas a indivíduos em risco de exposição ao vírus ou que viajem para países que exigem prova de vacinação. O objetivo deste estudo foi analisar a prescrição da vacina contra a febre amarela, de acordo com o destino da viagem e o tipo de consulta de referenciação, segundo as recomendações internacionais da Organização Mundial de Saúde.
Material e Métodos: Foi analisada a base de dados existente no Centro de Vacinação Internacional do Agrupamento de Centros de Saúde Loures-Odivelas, referente a 2016. Foram estudados os registos dos viajantes a quem foi prescrita e administrada a vacina contra a febre amarela, de acordo com o destino da viagem e o tipo de consulta de referenciação (consulta de medicina do viajante ou consulta não especializada).
Resultados: Foram administradas no total 517 vacinas contra a febre amarela, em maior proporção em indivíduos do sexo feminino (53%) e em indivíduos dos 40 aos 49 anos de idade (20,7%). Dos 499 indivíduos que tinham destino conhecido, 113 (22,6%) tinham como destino países não endémicos/não epidémicos, com uma maior proporção de prescrições em contexto de consultas não especializadas (27,3%) do que em consultas de medicina do viajante (8,8%).
Discussão/Conclusão: A maior percentagem de vacinas contra a febre amarela administradas a indivíduos que tiveram como destino países não endémicos/não epidémicos foram prescritas numa consulta não especializada.
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