Recomendações e Consensos do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e da Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia sobre Ressonância Magnética na Esclerose Múltipla na Prática Clínica: Parte 1

Autores

  • Pedro Abreu Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar de São João. Porto. Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Rui Pedrosa Serviço de Neurologia. Hospital dos Capuchos. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa.
  • Maria José Sá Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar de São João. Porto. Unidade de Investigação, Energia, Ambiente e Saúde. Faculdade de Ciências da Saúde. Universidade Fernando Pessoa. Porto.
  • João Cerqueira Serviço de Neurologia. Hospital de Braga. Braga. Departamento de Neurologia. Escola de Medicina. Universidade do Minho. Braga.
  • Lívia Sousa Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra.
  • Ana Martins da Silva Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar do Porto. Porto. Unidade de Investigação Multidisciplinar em Biomedicina. Departamento de Neurociências. Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar. Universidade do Porto. Porto.
  • Joaquim Pinheiro Serviço de Neurologia. Hospital de Vila Nova de Gaia. Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho. Vila Nova de Gaia.
  • João de Sá Serviço de Neurologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar de Lisboa Norte. Lisboa. Departamento de Neurociências. Faculdade de Medicina. Universidade de Lisboa. Lisboa.
  • Sónia Batista Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Faculdade de Medicina. Universidade de Coimbra. Coimbra.
  • Rita Moiron Simões Serviço de Neurologia. Hospital Beatriz Ângelo. Loures.
  • Daniela Jardim Pereira Serviço de Neurradiologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Pedro Vilela Serviço de Neurradiologia. Hospital Beatriz Ângelo. Loures. Serviço de Neurradiologia. Hospital da Luz. Lisboa.
  • José Vale Serviço de Neurologia. Hospital Beatriz Ângelo. Loures.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.10503

Palavras-chave:

Doenças Desmielinizantes, Esclerose Múltipla, Protocolos, Ressonância Magnética

Resumo

Introdução: A esclerose múltipla caracteriza-se pela presença de lesões inflamatórias a nível do encéfalo e medula espinhal. A ressonância magnética é atualmente um exame indispensável no diagnóstico, na avaliação da atividade da doença e na resposta ao tratamento. Embora na nossa prática as vantagens da ressonância magnética estejam bem estabelecidas, continuam a existir dificuldades técnicas (uso de sequências e protocolos não padronizados) e clínicas (frequência de exames não adequada) que podem dificultar o diagnóstico e o seguimento dos doentes. Neste contexto, o Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia, após discussão conjunta, designaram um comité de peritos para a criação de recomendações adaptadas à realidade nacional sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla. O objetivo deste documento é publicar as primeiras recomendações de consenso portuguesas sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla
na prática clínica.
Material e Métodos: O Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia, após discussão do tema em reuniões de âmbito nacional e de uma reunião do grupo de trabalho que teve lugar na Figueira da Foz em maio de 2017, designaram um comité de peritos que elaboraram por método de consenso vários protocolos padronizados sobre o uso da ressonância magnética no diagnóstico e seguimento da esclerose múltipla. O documento teve como base a melhor evidência científica e a opinião dos peritos. Posteriormente, o documento foi enviado para escrutínio à maioria dos responsáveis de consulta de esclerose múltipla e dos departamentos de neurorradiologia; os comentários e sugestões foram considerados. Os protocolos técnicos referentes à aquisição de imagem e a informação que deverá constar no relatório destes exames serão publicados numa publicação separada.
Resultados: Neste artigo são propostas várias orientações práticas para promover estratégias padronizadas para serem aplicadas na prática clínica dos profissionais de saúde portugueses no que se refere ao uso da ressonância magnética na esclerose múltipla.
Conclusão: Os autores esperam que estas primeiras orientações portuguesas, sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla na prática clínica, baseadas nas melhores evidências e práticas clínicas disponíveis, sirvam para otimizar a gestão da esclerose múltipla e melhorar o tratamento destes doentes em Portugal.

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Biografia Autor

Pedro Abreu, Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar de São João. Porto. Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.

Neurologista

Consultor e Assitsente Hospitalar Graduado do Serviço de Neurologia do Centro Hospitalar de São João

Assistente Convidado do Departamento de Neurociências Clínicas e Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto

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Publicado

2018-05-30

Como Citar

1.
Abreu P, Pedrosa R, Sá MJ, Cerqueira J, Sousa L, da Silva AM, Pinheiro J, de Sá J, Batista S, Simões RM, Pereira DJ, Vilela P, Vale J. Recomendações e Consensos do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e da Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia sobre Ressonância Magnética na Esclerose Múltipla na Prática Clínica: Parte 1. Acta Med Port [Internet]. 30 de Maio de 2018 [citado 18 de Julho de 2024];31(5):281-9. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/10503

Edição

Secção

Normas de Orientação