Esquizofrenia: O Que o Médico Não Psiquiatra Precisa de Saber

Autores

  • Tiago Pinto Queirós Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Filipa Semeão Coelho Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Ludgero Arruda Linhares Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.
  • Diogo Telles Correia Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Departamento de Psiquiatria. Faculdade de Medicina. Universidade de Lisboa. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.10768

Palavras-chave:

Antipsicóticos, Esquizofrenia/diagnóstico, Esquizofrenia/tratamento, Perturbações Psicóticas

Resumo

A esquizofrenia é uma doença mental grave e incapacitante que afeta todas as classes sociais e raças, em todas as partes do mundo sendo mais frequente no sexo masculino. Manifesta-se habitualmente na parte final da adolescência ou início da vida adulta e é importante a sua deteção precoce por todos os clínicos para correto encaminhamento para consulta especializada de psiquiatria. Pretende-se com este artigo atualizar conhecimentos em relação ao diagnóstico, tratamento e prognóstico da esquizofrenia e enfatizando os sinais de alerta para uma referenciação atempada a consulta de psiquiatria. Foi efetuada uma pesquisa bibliográfica através de artigos disponíveis em bases de dados de artigos científicos e também em livros científicos e técnicos especializados na área da esquizofrenia. A apresentação clínica desta doença é heterogénea e complexa, com uma evolução típica normalmente pautada por vários episódios de descompensação aguda com necessidade de internamento. O diagnóstico de esquizofrenia assenta em alguns sintomas-chave, sendo que os vários critérios de diagnóstico internacionais variam entre eles relativamente à janela temporal com sintomatologia produtiva necessária para efetuar um diagnóstico. O prognóstico é muito variável, nem sempre cursa de forma deteriorante e é tanto melhor quando mais precoce for o início do tratamento. O tratamento exige uma abordagem multidisciplinar e assenta primariamente em fármacos antipsicóticos. Esta medicação apesar de muito eficaz para a sintomatologia típica da doença acarreta efeitos adversos cujas consequências médicas são importantes na prática clínica de todos os médicos de outras especialidades.

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Biografias Autor

Tiago Pinto Queirós, Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.

Interno do 2º ano do Internato Formação Específica em Psiquiatria do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental - Centro Hospitalar Lisboa Norte.

Filipa Semeão Coelho, Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.

Interna do 2º ano do Internato Formação Específica em Psiquiatria do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental - Centro Hospitalar Lisboa Norte.

Ludgero Arruda Linhares, Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa.

Interno do 4º ano do Internato Formação Específica em Psiquiatria do Serviço de Psiquiatria e Saúde Mental - Centro Hospitalar Lisboa Norte.

Diogo Telles Correia, Serviço de Psiquiatria. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Departamento de Psiquiatria. Faculdade de Medicina. Universidade de Lisboa. Lisboa.

Professor Auxiliar com Agregação da Faculdade de Medicina de Lisboa.
Assistente Hospitalar Graduado do Departamento de Psiquiatria, Centro Hospitalar Lisboa Norte.

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Publicado

2019-02-01

Como Citar

1.
Queirós TP, Coelho FS, Linhares LA, Correia DT. Esquizofrenia: O Que o Médico Não Psiquiatra Precisa de Saber. Acta Med Port [Internet]. 1 de Fevereiro de 2019 [citado 22 de Novembro de 2024];32(1):70-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/10768

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