O Segredo do Estudante de Medicina, a Sua Vinculação ao Dever de Sigilo e o Direito em Aceder e Reutilizar Informação de Saúde

Autores

  • Rui Guimarães MEDCIDS - Department of Community Medicine, Health Information and Decision. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Departament of Urology. University Hospital Center of São João. Porto. CISPFEM - Department of Public Health and Forensic Sciences and Medical Education. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. https://orcid.org/0000-0003-0524-5501
  • Miguel Guimarães Departament of Urology. University Hospital Center of São João. Porto. President. Portuguese Medical Association. Lisboa.
  • Nuno Sousa President. School of Medicine. University of Minho. Braga. Director. Clinical Academic Center (2CA). Braga.
  • Maria Amélia Ferreira CISPFEM - Department of Public Health and Forensic Sciences and Medical Education. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Dean. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Coordinator. Council of Portuguese Medical Schools. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.10958

Palavras-chave:

Acesso à Informação/legislação e jurisprudência, Educação de Graduação em Medicina, Estudantes de Medicina, Portugal, Registos Electrónicos de Saúde, Registos Médicos, Sigilo

Resumo

Os autores abordam o vazio legal que existe, no acesso, por parte de estudantes de medicina, aos registos clínicos, à informação de saúde, na posse e à guarda legal e institucional das unidades de saúde. Por outro lado, desenvolvem uma tese jurídica que configura a criação do segredo do estudante de medicina e a sua vinculação ao dever de sigilo, como pressupostos que fundamentam o direito do estudante de medicina em aceder e reutilizar informação de saúde. O estudante de medicina tem legitimidade para aceder a informação de saúde, a registos clínicos, já que é inequívoco ser portador de uma necessidade informacional, legítima, constitucionalmente protegida e suficientemente relevante. Concluem, que o poder legislativo se associe às instituições, universitárias e hospitalares, instituindo, por diploma legal, o Segredo do Estudante de Medicina, a sua vinculação ao dever de sigilo e o direito do estudante de medicina em aceder e reutilizar informação de saúde. E deve fazê-lo, em diploma específico, nos precisos termos do texto aprovado, por unanimidade, pelo Conselho das Escolas Médicas Portuguesas, pelo Conselho Nacional de Ética e Deontologia Médicas, pelo Conselho Nacional da Ordem dos Médicos e pelo Bastonário da referida Ordem.

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Biografia Autor

Rui Guimarães, MEDCIDS - Department of Community Medicine, Health Information and Decision. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. Departament of Urology. University Hospital Center of São João. Porto. CISPFEM - Department of Public Health and Forensic Sciences and Medical Education. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto.

Administrador Hospitalar no Centro Hospitalar de São João; Docente voluntario da Faculdade de Medicina do Porto; Investigador do CINTESIS; doutorando em Medicina Legal da FMUP - Faculdadee de Medicina da Universidade do Porto.

Publicado

2019-02-01

Como Citar

1.
Guimarães R, Guimarães M, Sousa N, Ferreira MA. O Segredo do Estudante de Medicina, a Sua Vinculação ao Dever de Sigilo e o Direito em Aceder e Reutilizar Informação de Saúde. Acta Med Port [Internet]. 1 de Fevereiro de 2019 [citado 22 de Novembro de 2024];32(1):11-3. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/10958

Edição

Secção

Perspectiva