Paresia do Membro Superior Contralateral Após Infiltração de Toxina Botulínica A para Espasticidade Pós-AVC

Autores

  • Alexandre Camões- Barbosa Neurotoxin Clinic. Neurophysiology Unit. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Inês Mendes Ribeiro Physical Medicine and Rehabilitation Department. Hospital Prof. Doutor Fernando Fonseca. Amadora.
  • Luisa Medeiros Neurophysiology Unit. Centro Hospitalar de Lisboa Central. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.11503

Palavras-chave:

Fraqueza Muscular/etiologia, Membros Superiores, Toxinas Botulínicas Tipo A/efeitos adversos

Resumo

A toxina botulínica A foi aprovada para o tratamento da espasticidade em doentes pós-AVC. Os efeitos adversos são geralmente de dois tipos: efeitos adversos relacionados com a administração local de toxina botulínica A; e efeitos adversos sistémicos relacionados com a difusão à distância da toxina. A paresia muscular dos membros contralaterais após tratamento com toxina botulínica A é um efeito adverso raro. Descrevemos o caso de uma mulher de 33 anos de idade que recebia infiltrações regulares de toxina incobotulínica A por espasticidade dos membros direitos pós-AVC hemorrágico. Foi feita uma troca para toxina abobotulínica A com um factor de conversão global de 1:3,83. A doente apresentou parésia do membro superior contralateral, especialmente do músculo deltóide. A electroneuromiografia foi compatível com bloqueio neuromuscular devido a toxina botulínica A. Recuperou totalmente após oito meses. A troca entre diferentes formulações de toxina botulínica A deve exigir precaução na conversão das unidades. Efeitos adversos à distância podem surgir, incluindo parésia dos membros contralaterais.

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Publicado

2020-11-02

Como Citar

1.
Camões- Barbosa A, Ribeiro IM, Medeiros L. Paresia do Membro Superior Contralateral Após Infiltração de Toxina Botulínica A para Espasticidade Pós-AVC. Acta Med Port [Internet]. 2 de Novembro de 2020 [citado 30 de Junho de 2024];33(11):761-4. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/11503

Edição

Secção

Caso Clínico