Recomendações e Consensos do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e da Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia sobre Ressonância Magnética na Esclerose Múltipla na Prática Clínica: Parte 2.

Autores

  • Daniela Jardim Pereira Unidade Funcional de Neurorradiologia. Serviço de Imagem Médica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Pedro Abreu Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar Universitário de São João. Porto. Departamento de Neurociências e Saúde Mental. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Ana Mafalda Reis Unidade de Neurorradiologia. Serviço de Imagiologia. Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Matosinhos.
  • Daniela Seixas Departamento de Biomedicina. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Inês Carreiro Unidade Funcional de Neurorradiologia. Serviço de Imagem Médica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Isabel Cravo Hospital de Cascais Dr. José de Almeida. Cascais.
  • Joana Graça Serviço de Neurorradiologia. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Pedro Melo Freitas Unidade Funcional de Neurorradiologia. Serviço de Imagem Médica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Conselho Português do Cérebro. Coimbra. Portugal.
  • Olga Brito Unidade Funcional de Neurorradiologia. Serviço de Imagem Médica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Solange Silva Serviço de Neurorradiologia. Hospital da Luz. Guimarães.
  • José Vale Serviço de Neurologia. Hospital Beatriz Ângelo. Loures.
  • Pedro Vilela Serviço de Neurologia. Hospital Beatriz Ângelo. Loures. Serviço de Neurorradiologia. Hospital da Luz. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.11532

Palavras-chave:

Doenças Desmielinizantes, Esclerose Múltipla, Protocolos, Ressonância Magnética

Resumo

Introdução: A ressonância magnética é considerada o exame complementar mais importante para o diagnóstico de esclerose múltipla, seus diagnósticos diferenciais e avaliação da sua progressão/resposta terapêutica. No entanto, para um uso ótimo desta ferramenta na esclerose múltipla, é essencial a aplicação de um protocolo de imagem padronizado, reprodutível e comparável. Neste contexto, o Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia, após discussão conjunta, designaram um comité de peritos para a criação de recomendações adaptadas à realidade nacional sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla. Este documento corresponde à segunda parte das primeiras recomendações de consenso portuguesas sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla na prática clínica.
Material e Métodos: O Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e a Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia após discussão do tema em reuniões de âmbito nacional e de uma reunião do grupo de trabalho que teve lugar na Figueira da Foz em maio de 2017, designaram um comité de peritos que elaboraram por método de consenso protocolos padronizados sobre o uso da ressonância magnética na esclerose múltipla. O documento teve como base a melhor evidência científica e a opinião dos peritos. Posteriormente, o documento foi enviado para escrutínio à maioria dos responsáveis de consulta de esclerose múltipla e dos departamentos de neurorradiologia; tendo sido considerados os seus comentários e sugestões. As estratégias padronizadas de referenciação imagiológica na prática clínica para o diagnóstico e seguimento da esclerose múltipla foram publicadas na primeira parte deste artigo.
Resultados: Neste artigo são propostos os protocolos de aquisição de ressonância magnética adequados para o diagnóstico e monitorização da esclerose múltipla, bem como a informação a constar do relatório imagiológico, tendo em vista a sua aplicação nas várias instituições de saúde portuguesas.
Conclusão: Os autores esperam que estas primeiras orientações portuguesas sobre a utilização da ressonância magnética na esclerose múltipla na prática clínica contribuam para otimizar a gestão desta patologia e melhorar o tratamento destes doentes em Portugal.

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Publicado

2020-01-03

Como Citar

1.
Pereira DJ, Abreu P, Reis AM, Seixas D, Carreiro I, Cravo I, Graça J, Freitas PM, Brito O, Silva S, Vale J, Vilela P. Recomendações e Consensos do Grupo de Estudos de Esclerose Múltipla e da Sociedade Portuguesa de Neurorradiologia sobre Ressonância Magnética na Esclerose Múltipla na Prática Clínica: Parte 2. Acta Med Port [Internet]. 3 de Janeiro de 2020 [citado 23 de Novembro de 2024];33(1):66-75. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/11532

Edição

Secção

Normas de Orientação