Caso Raro de Fratura Espontânea Intrauterina do Crânio

Autores

  • Mariana Dória * Co-primeiro autor Serviço de Ginecologia/Obstetrícia. Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos.
  • Catarina Viveiros * Co-primeiro autor Serviço de Pediatria. Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos.
  • Lia Rodrigues e Rodrigues Serviço de Neonatologia. Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos.
  • Fátima Soares Serviço de Ginecologia/Obstetrícia. Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Hospital Pedro Hispano. Matosinhos.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.11565

Palavras-chave:

Deficiência de Vitamina D, Fraturas Cranianas, Hipocalcemia, Recém-Nascido, Torcicolo/congénito

Resumo

As fraturas do crânio são raras em recém-nascidos, sendo mais comummente causadas por trauma abdominal ou como complicação do parto. Contudo, em casos mais raros, estas fraturas são encontradas isoladamente, sem associação a intercorrências da gravidez ou do parto. Apresentamos o caso de uma primigesta submetida a cesariana por ausência de descida da apresentação e mau posicionamento da mesma no canal de parto. Após o nascimento, foi diagnosticada fratura temporoparietal direita e torcicolo congénito. Analiticamente, o recém-nascido apresentava hipocalcemia e hipoparatiroidismo relativo. A díade mãe - recém-nascido apresentaram hipovitaminose D. Estudos imagiológicos seriados demonstraram resolução gradual das lesões, possibilitando a alta do recém-nascido ao 10º dia de vida com suplementação de vitamina D. Este caso é interessante porque se conjugam três condições – hipovitaminose D materna e fetal, torcicolo congénito e má orientação do polo cefálico – que, conjuntamente, podem ter contribuído para a ocorrência de fratura craniana intrauterina espontânea.

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Publicado

2020-05-04

Como Citar

1.
Dória M, Viveiros C, Rodrigues LR e, Soares F. Caso Raro de Fratura Espontânea Intrauterina do Crânio. Acta Med Port [Internet]. 4 de Maio de 2020 [citado 30 de Junho de 2024];33(5):344-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/11565

Edição

Secção

Caso Clínico