Recomendações de um Grupo de Especialistas Portugueses para Descontinuação de Inibidores de Tirosina Cinase na Prática Clínica em Doentes com Leucemia Mieloide Crónica

Autores

  • Antonio Almeida Departamento de Hematologia. Hospital da Luz. Lisboa.
  • Francesca Pierdomenico Departamento de Hematologia. Instituto Português de Oncologia. Lisboa.
  • Blanca Polo Guerrero Departamento de Hematologia. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte. Lisboa.
  • Filipa Saraiva Departamento de Hematologia. Hospital de Santo António dos Capuchos. Centro Hospitalar Lisboa Central. Lisboa.
  • Ana Montalvão Departamento de Oncologia. Hospital José Joaquim Fernandes. Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo. Beja.
  • Jorge Coutinho Departamento de Hematologia Clínica. Centro Hospitalar e Universitário do Porto. Porto.
  • Mário Mariz Departamento de Onco-Hematologia. Instituto Português de Oncologia. Porto.
  • Teresa Melo Departamento de Hematologia Clínica. Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho. Vila Nova de Gaia.
  • Maria João Santos Departamento de Hematologia Clínica. Hospital Pedro Hispano. Unidade Local de Saúde de Matosinhos. Matosinhos.
  • Alexandra Pereira Departamento de Hematologia Clínica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra.
  • Nuno Cerveira Departamento de Genética e Centro de Pesquisa. Portuguese Oncology Institute. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.11823

Palavras-chave:

Indução de Remissão, Inibidores de Proteínas Quinases, Leucemia Mielogénica Crónica BCR-ABL Positiva, Portugal

Resumo

Até recentemente, o objectivo principal do tratamento da leucemia mielóide crónica era o controlo da doença com o maior tempo possível de sobrevivência, o que requeria tratamento durante toda a vida. No entanto, e actualmente, o conceito de remissão livre de tratamento está a tornar-se um objectivo importante na prática clínica, e vários estudos de descontinuação de inibidores de tirosina cinase mostraram que cerca de 50% dos doentes com uma resposta molecular profunda duradoura, para além da resposta molecular major, interrompem tratamento com inibidores de tirosina cinase com sucesso durante pelo menos três anos sem perda da resposta molecular. No entanto, e apesar da evidência existente, as condições concretas e exactas para tentar remissão livre de tratamento são ainda pouco conhecidas. Diferentes autores tentaram guiar a decisão clínica sobre este tópico mas alguns pontos permanecem não consensuais, nomeadamente no que respeita à duração recomendada de tratamento com inibidores de tirosina cinase e à resposta molecular apropriada antes de tentar remissão livre de tratamento. O objectivo desta publicação é propor um algoritmo que permita guiar a prática clínica em Portugal relativa a doentes com leucemia mielóide crónica ou em fase crónica que pretendam tentar remissão livre de tratamento, dada a ausência de recomendações nacionais.

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Biografia Autor

Antonio Almeida, Departamento de Hematologia. Hospital da Luz. Lisboa.

Dt.Nascimento  : 23/10/1970 Dt.Inscrição . :  7/06/1995 Format. : INGLATERRA Faculdade. . . : CAMBRIDGE

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Publicado

2019-08-01

Como Citar

1.
Almeida A, Pierdomenico F, Guerrero BP, Saraiva F, Montalvão A, Coutinho J, Mariz M, Melo T, Santos MJ, Pereira A, Cerveira N. Recomendações de um Grupo de Especialistas Portugueses para Descontinuação de Inibidores de Tirosina Cinase na Prática Clínica em Doentes com Leucemia Mieloide Crónica. Acta Med Port [Internet]. 1 de Agosto de 2019 [citado 22 de Novembro de 2024];32(7-8):550-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/11823

Edição

Secção

Normas de Orientação