Recomendações de um Grupo de Especialistas Portugueses para Descontinuação de Inibidores de Tirosina Cinase na Prática Clínica em Doentes com Leucemia Mieloide Crónica
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.11823Palavras-chave:
Indução de Remissão, Inibidores de Proteínas Quinases, Leucemia Mielogénica Crónica BCR-ABL Positiva, PortugalResumo
Até recentemente, o objectivo principal do tratamento da leucemia mielóide crónica era o controlo da doença com o maior tempo possível de sobrevivência, o que requeria tratamento durante toda a vida. No entanto, e actualmente, o conceito de remissão livre de tratamento está a tornar-se um objectivo importante na prática clínica, e vários estudos de descontinuação de inibidores de tirosina cinase mostraram que cerca de 50% dos doentes com uma resposta molecular profunda duradoura, para além da resposta molecular major, interrompem tratamento com inibidores de tirosina cinase com sucesso durante pelo menos três anos sem perda da resposta molecular. No entanto, e apesar da evidência existente, as condições concretas e exactas para tentar remissão livre de tratamento são ainda pouco conhecidas. Diferentes autores tentaram guiar a decisão clínica sobre este tópico mas alguns pontos permanecem não consensuais, nomeadamente no que respeita à duração recomendada de tratamento com inibidores de tirosina cinase e à resposta molecular apropriada antes de tentar remissão livre de tratamento. O objectivo desta publicação é propor um algoritmo que permita guiar a prática clínica em Portugal relativa a doentes com leucemia mielóide crónica ou em fase crónica que pretendam tentar remissão livre de tratamento, dada a ausência de recomendações nacionais.
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