Gestão e Controlo da Asma em Países de Expressão Portuguesa
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.11927Palavras-chave:
Asma, Brasil, Gestão da Doença, Moçambique, PortugalResumo
Introdução: A asma atinge mais de 339 milhões de pessoas mundialmente. Na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em 2016, a sua prevalência variou entre 9,15% (Portugal) e 3,91% (Brasil). Os programas de gestão da doença crónica pretendem melhorar o estado de saúde de doentes com doença crónica e reduzir os custos associados. O objetivo deste estudo é identificar modelos de ‘gestão e controlo da asma’ implementados na Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, analisando-os através do modelo de gestão integrada de doença.
Material e Métodos: Realizou-se uma revisão rápida da literatura científica indexada na PubMed, e de literatura cinzenta sobre ‘gestão e controlo da asma’ nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa.
Resultados: Portugal, Brasil e Moçambique apresentaram publicações sobre ‘gestão e controlo da asma’, em diferentes fases de implementação dos programas. A gestão clínica e organização e prestação de cuidados são as dimensões mais abordados nas publicações.
Discussão: A implementação de programas de gestão e controlo da asma é influenciada pelos sistemas de saúde, estruturas de prestação de cuidados em que se inserem, meio político e social envolventes. As dimensões do financiamento e dos sistemas de informação são as mais difíceis de implementar, dado o desenvolvimento económico, social e tecnológico da maioria dos países em estudo.
Conclusão: Apenas Portugal, Brasil e Moçambique adotaram a gestão integrada de doença da asma como principal forma de gestão e controlo da asma. Os programas desenvolvidos por estes países podem servir de modelo nos restantes países em estudo.
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