Avaliação do Tempo Atribuído à Travessia de Peões: Contributo para uma Lisboa Mais Inclusiva

Autores

  • Sílvia Boaventura Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Jorge Rodrigues Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Teresa Plancha Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Mariana Martins Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Marta Silva Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Vítor Brás da Silva Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Luís Horta Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.
  • Pedro Soares Branco Unidade Funcional Músculo-esquelética. Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de Curry Cabral. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.12527

Palavras-chave:

Acidentes de Trânsito/prevenção e controlo, Idoso, Marcha, Pedestres, Portugal, Prevenção de Acidentes

Resumo

Introdução: Com o envelhecimento progressivo da população portuguesa, é fundamental que as condições de acessibilidade e segurança na via pública estejam adaptadas a este grupo etário. O objectivo deste estudo foi avaliar se o tempo atribuído à travessia de peões nas passadeiras semaforizadas entre o Hospital de Curry Cabral e os transportes públicos locais é suficiente para permitir a travessia dos idosos em segurança.
Material e Métodos: Foram avaliados 100 doentes seguidos em consulta externa no Serviço de Medicina Física e de Reabilitação. Todos responderam a um questionário, à escala de confiança no equilíbrio específica da atividade e executaram o teste de marcha de 10 metros. Foram analisadas todas as passadeiras semaforizadas dos percursos de marcha entre o hospital e os transportes públicos locais, num total de 26 e calculada a velocidade de marcha necessária para realizar a travessia das passadeiras em segurança.
Resultados: A média de idade dos doentes foi de 75 anos, sendo a maioria do género feminino (73%). Concluímos que todos os doentes conseguem atravessar em segurança 17 (65%) passadeiras, representando as restantes nove (35%) um obstáculo para a nossa amostra.
Discussão: Se o valor de velocidade de marcha nas passadeiras estipulado na legislação para os cidadãos com mobilidade condicionada fosse devidamente aplicado, 99% da amostra teria conseguido atravessar as passadeiras em segurança.
Conclusão: É fundamental que o valor de velocidade de marcha nas passadeiras estipulado na legislação seja aplicado, pois o seu incumprimento coloca em risco os utentes idosos do Hospital de Curry Cabral, aumentando a probabilidade de acidentes e o sentimento de insegurança na via pública.

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Publicado

2020-06-01

Como Citar

1.
Boaventura S, Rodrigues J, Plancha T, Martins M, Silva M, da Silva VB, Horta L, Branco PS. Avaliação do Tempo Atribuído à Travessia de Peões: Contributo para uma Lisboa Mais Inclusiva. Acta Med Port [Internet]. 1 de Junho de 2020 [citado 22 de Novembro de 2024];33(6):401-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/12527

Edição

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