Educação Médica e Profissionalismo
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.1284Resumo
É analisada, sucintamente, a evolução que os objectivos, estratégias e modelos de formação médica têm tido deste a apresentação e subsequente aplicação do célebre modelo de Abraham Flexner, faz agora 103 anos. Ainda que globalmente aceite nos seus princípios e instrumentos pedagógicos originais, aquele modelo não tem evitado uma continuada insatisfação junto da comunidade médica e
alunos, a que acrescem, mais acentuadamente nas últimas décadas, as exigências em cuidados de saúde mais eficientes por parte da sociedade, em geral, e dos doentes em particular. Em resposta a estes desideratos, a comunidade médica sentiu que era indispensável rever os critérios tradicionais do profissionalismo médico, adequando-os a um novo paradigma de sociedade e a um adequado e mais eficiente modelo de formação médica. Nesse propósito, são analisadas estratégias e metodologias, entretanto propostas, aparentemente mais adequadas à inclusão dos princípios e responsabilidades do profissionalismo médico desde o período inicial do ensino médico pré-graduado. Admite-se que a ênfase no ensino e na prática da reflexão ao logo do curso terão repercussões positivas e duradouras durante a vida profissional activa. Todavia, entende o autor que o sucesso das medidas a introduzir nos programas educação médica em prol de um novo modelo de profissionalismo continua a depender, sobretudo, dos atributos humanísticos e cognitivos dos alunos a serem escolhidos, e da qualidade pedagógica, académica e profissional dos seus docentes.
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