Deficiência de Alfa-1 Antitripsina: Princípios do Tratamento
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.12950Palavras-chave:
Acesso e Avaliação dos Cuidados de Saúde, Deficiência de alfa 1–Antitripsina/tratamento, Padrão de Cuidado, Qualidade, Prática ProfisionalResumo
A deficiência de alfa-1 antitripsina é uma doença hereditária autossómica co-dominante que resulta numa diminuição dos níveis plasmáticos de alfa-1 antitripsina (também conhecida por inibidor da alfa-1 proteinase) e predispõe os indivíduos afetados ao desenvolvimento de doença pulmonar e hepática precoce. Atualmente não existe cura para a deficiência de alfa-1 antitripsina. No entanto, o tratamento adequado e um elevado padrão de cuidados clínicos podem prevenir que os doentes sejam gravemente afetados e terem que se submeter a intervenções médicas major, como o transplante de órgão. Para além de atuar nos sintomas associados à deficiência de alfa-1 antitripsina, a terapêutica com o inibidor da alfa-1 proteinase é o único tratamento disponível que atua na causa subjacente desta patologia. O diagnostico precoce é importante para assegurar a implementação de estratégias terapêuticas eficientes e para minimizar a destruição adicional da função pulmonar. A deficiência de alfa-1 antitripsina está globalmente sub diagnosticada, em
parte devido ao fato desta doença não apresentar sintomas únicos. Este documento foi preparado por um grupo multidisciplinar e visa estabelecer princípios de cuidados abrangentes para a deficiência de alfa-1 antitripsina. Estes incluem a importância dos registros, a necessidade de investigação clinica, a necessidade de recomendações consistentes (no que diz respeito ao diagnostico, tratamento e monitorização), o papel dos centros de referência, a necessidade de acesso sustentado ao tratamento, diagnostico e serviços de suporte, e o papel das associações de doentes.
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