Estrongiloidíase: Um Diagnóstico a Considerar em Regiões Previamente Endémicas em Portugal

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.12960

Palavras-chave:

Estrongiloidíase/diagnóstico, Portugal, Strongyloides stercoralis

Resumo

O Strongyloides stercoralis é um parasita capaz de sobreviver durante décadas num só hospedeiro, graças à sua capacidade de autoinfecção. A estrongiloidíase apresenta uma evolução habitualmente crónica e assintomática, sendo a eosinofilia isolada, as alterações cutâneas e gastrointestinais as manifestações mais frequentes. Entre as décadas de 1910 e 1980, vários casos de estrongiloidíase autóctone de Portugal foram descritos. Os autores apresentam o caso de uma doente com dor abdominal, ascite e eosinofilia marcada. O estudo etiológico excluiu causas frequentes de eosinofilia, sendo confirmado o diagnóstico de estrongiloidíase pela positividade imunoenzimática do anticorpo para Strongyloides stercoralis. Residindo a doente numa região onde foram, no passado, diagnosticados vários casos de estrongiloidíase e na ausência de viagens previas para o estrangeiro, este representa o primeiro caso identificado nas últimas décadas de estrongiloidíase autóctone em Portugal. Os autores alertam para a possibilidade de infeção crónica adquirida em regiões consideradas, previamente, focos de grande endemicidade.

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Biografias Autor

Joel Pinto, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Aveiro.

Serviço de Medicina Interna

Paulo Almeida, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Aveiro.

Serviço de Medicina Interna

Daniela Meireles, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Aveiro.

Serviço de Medicina Interna

Ana Araújo, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar do Baixo Vouga. Aveiro.

Serviço de Medicina Interna

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Publicado

2021-06-30

Como Citar

1.
Pinto J, Almeida P, Meireles D, Araújo A. Estrongiloidíase: Um Diagnóstico a Considerar em Regiões Previamente Endémicas em Portugal. Acta Med Port [Internet]. 30 de Junho de 2021 [citado 30 de Junho de 2024];34(7-8):552-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/12960

Edição

Secção

Caso Clínico