Diagnóstico e Tratamento de Síndrome Maligno dos Neurolépticos em Unidade de Cuidados Intensivos: Relato de um Caso Clínico

Autores

  • Ana Maia Departament of Psychiatry and Mental Health. Hospital Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Champalimaud Research and Clinical Centre. Champalimaud Centre for the Unknown. Lisboa.
  • Gonçalo Cotovio Departament of Psychiatry and Mental Health. Hospital Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Champalimaud Research and Clinical Centre. Champalimaud Centre for the Unknown. Lisboa.
  • Bernardo Barahona-Corrêa Departament of Psychiatry and Mental Health. Hospital Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Champalimaud Research and Clinical Centre. Champalimaud Centre for the Unknown. Lisboa.
  • Albino J. Oliveira-Maia Departament of Psychiatry and Mental Health. Hospital Egas Moniz. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. NOVA Medical School | Faculdade de Ciências Médicas. Universidade NOVA de Lisboa. Lisboa. Champalimaud Research and Clinical Centre. Champalimaud Centre for the Unknown. Lisboa.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.13019

Palavras-chave:

Síndrome Maligna dos Neurolépticos/diagnóstico, Síndrome Maligna dos Neurolépticos/tratamento, Unidades de Cuidados Intensivos

Resumo

A síndrome maligna dos neurolépticos é uma emergência neurológica causada pela desregulação da neurotransmissão dopaminérgica. Apesar de habitualmente caracterizada por rigidez muscular, febre e alteração do estado mental, pode apresentar-se de forma inespecífica e heterogénea, atrasando o diagnóstico e tratamento. O tratamento engloba a interrupção de antagonistas dos receptores dopaminérgicos, medidas de suporte e, em casos mais graves, bromocriptina, dantroleno, benzodiazepinas e/ou terapia electroconvulsiva. Neste artigo descrevemos o caso clínico de um homem de 66 anos com síndrome maligna dos neurolépticos grave, diagnosticada devido à necessidade de ventilação artificial continuada na Unidade de Cuidados Intensivos, após tratamento de uma sépsis respiratória. O doente melhorou significativamente após terapia electroconvulsiva e administração de bromocriptina. Este caso, de gravidade particular, sublinha a necessidade de manter um elevado nível de suspeita de síndrome maligna dos neurolépticos em doentes em estado crítico com síndromes catatónicos malignos, permitindo assim um diagnóstico precoce e tratamento dirigido.

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Publicado

2021-06-01

Como Citar

1.
Maia A, Cotovio G, Barahona-Corrêa B, Oliveira-Maia AJ. Diagnóstico e Tratamento de Síndrome Maligno dos Neurolépticos em Unidade de Cuidados Intensivos: Relato de um Caso Clínico. Acta Med Port [Internet]. 1 de Junho de 2021 [citado 17 de Julho de 2024];34(6):464-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/13019

Edição

Secção

Caso Clínico