Diagnóstico e Tratamento de Síndrome Maligno dos Neurolépticos em Unidade de Cuidados Intensivos: Relato de um Caso Clínico
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.13019Palavras-chave:
Síndrome Maligna dos Neurolépticos/diagnóstico, Síndrome Maligna dos Neurolépticos/tratamento, Unidades de Cuidados IntensivosResumo
A síndrome maligna dos neurolépticos é uma emergência neurológica causada pela desregulação da neurotransmissão dopaminérgica. Apesar de habitualmente caracterizada por rigidez muscular, febre e alteração do estado mental, pode apresentar-se de forma inespecífica e heterogénea, atrasando o diagnóstico e tratamento. O tratamento engloba a interrupção de antagonistas dos receptores dopaminérgicos, medidas de suporte e, em casos mais graves, bromocriptina, dantroleno, benzodiazepinas e/ou terapia electroconvulsiva. Neste artigo descrevemos o caso clínico de um homem de 66 anos com síndrome maligna dos neurolépticos grave, diagnosticada devido à necessidade de ventilação artificial continuada na Unidade de Cuidados Intensivos, após tratamento de uma sépsis respiratória. O doente melhorou significativamente após terapia electroconvulsiva e administração de bromocriptina. Este caso, de gravidade particular, sublinha a necessidade de manter um elevado nível de suspeita de síndrome maligna dos neurolépticos em doentes em estado crítico com síndromes catatónicos malignos, permitindo assim um diagnóstico precoce e tratamento dirigido.
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