Gravidez Gemelar com uma Mola Hidatiforme Completa e um Co-Gémeo Viável

Autores

  • Ana Beatriz Godinho Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • Diana Martins Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • Cláudia Araújo Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • Maria Antonieta Melo Unidade de Ecografia. Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.
  • Luís Mendes Graça Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.1319

Resumo

A existência de uma gravidez gemelar bicoriónica com uma mola hidatiforme completa e um co-gémeo viável é um evento raro, sendo o diagnóstico habitualmente realizado no segundo trimestre. Pode associar-se a tirotoxicose, pré-eclâmpsia, hemorragia vaginal, doença persistente do trofoblasto e morte fetal. Os autores descrevem o caso de uma grávida com hemorragia do primeiro trimestre. As imagens ecográficas foram interpretadas como uma gravidez gemelar bicoriónica com um embrião vivo e outra placenta com imagem de descolamento. Às 16 semanas visualizou-se um feto vivo com placenta posterior e uma massa vacuolada anterior, vascularizada. Perante a hipótese de doença do trofoblasto o casal optou pela interrupção da gravidez. O exame anatomo-patológico confirmou o diagnóstico. Perante a raridade desta entidade clínica, é necessário um elevado índice de suspeição para estabelecer o
seu diagnóstico ecográfico. Apesar de estarem descritos casos com um bom desfecho materno e neonatal, a decisão de continuação da gravidez deve ser tomada pelos progenitores.

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Biografias Autor

Ana Beatriz Godinho, Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

Diana Martins, Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

Cláudia Araújo, Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

Maria Antonieta Melo, Unidade de Ecografia. Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

Luís Mendes Graça, Departamento de Obstetrícia, Ginecologia e Medicina da Reprodução. Hospital de Santa Maria. Centro Hospitalar Lisboa Norte. Lisboa. Portugal.

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Publicado

2014-02-28

Como Citar

1.
Godinho AB, Martins D, Araújo C, Melo MA, Mendes Graça L. Gravidez Gemelar com uma Mola Hidatiforme Completa e um Co-Gémeo Viável. Acta Med Port [Internet]. 28 de Fevereiro de 2014 [citado 22 de Novembro de 2024];27(1):135-7. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/1319

Edição

Secção

Caso Clínico