Depressão e Ideação Suicida em Idosos Institucionalizados e Não Institucionalizados em Portugal

Autores

  • Lurdes Almeida Centro de Estudos de Doenças Crónicas. Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.
  • Sónia Quintão Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, Faculdade de Psicologia, Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.1351

Resumo

Introdução/Objectivos: A depressão tem-se mostrado como a perturbação mental mais comum na comunidade idosa e o suicídio é asua consequência mais grave. No contexto português as taxas de suicídio entre os idosos assumem valores mais elevados do que nosrestantes grupos etários O presente estudo teve como objectivo principal comparar idosos institucionalizados e não institucionalizadosem termos de depressão, ideação suicida, dependência e actividades de lazer.Material e Métodos: Foi recolhida uma amostra no Algarve, Alentejo e Grande Lisboa, de 155 idosos, 85 institucionalizados e 71 nãoinstitucionalizados, com proporção similar entre os géneros. Foram utilizados como instrumentos o Índice de Actividade e Lazer (IAL),a “Geriatric Depression Scale” (GDS), o Índice de Barthel e a “Beck Scale for Suicide Ideation” (BSI).Resultados: Os resultados mostraram que os idosos institucionalizados não apresentavam maior depressão, solidão, ideação suicidanem menor nível de actividade e lazer, apesar de serem menos independentes. Os idosos com ideação suicida mais elevadaapresentavam mais depressão. Uma auto-percepção de pior saúde e de mais solidão relacionou-se com mais depressão. Uma maioractividade e mais lazer relacionaram-se com menos ideação suicida.Conclusões: Os dados parecem mostrar que a institucionalização dos idosos não se relaciona negativamente com a depressão e aideação suicida.

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Publicado

2013-01-28

Como Citar

1.
Almeida L, Quintão S. Depressão e Ideação Suicida em Idosos Institucionalizados e Não Institucionalizados em Portugal. Acta Med Port [Internet]. 28 de Janeiro de 2013 [citado 22 de Novembro de 2024];25(6):350-8. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/1351