Versão Portuguesa da Europa da Escala de Fragilidade Clínica: Estudo de Tradução, Adaptação Cultural e Validação
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.14543Palavras-chave:
Avaliação Geriátrica, Comparação Transcultural, Fragilidade, Idoso Fragilizado, Inquéritos e Questionários, Portugal, TraduçãoResumo
Introdução: Este estudo tem como objetivo descrever a tradução e adaptação da versão Portuguesa da Clinical Frailty Scale e avaliar a validade convergente e fiabilidade teste-reteste.
Material e Métodos: Este estudo de validação incluiu idosos internados em duas unidades de convalescença da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados no Norte de Portugal e seguidos em consulta de ambulatório de Instituições de solidariedade social. A validade convergente desta escala foi avaliada, comparando-a com o Tilburg Frailty Indicator. A fiabilidade teste-reteste, sensibilidade e especificidade foram testadas.
Resultados: Foram incluídos 51 doentes (idade média = 78 anos). A escala identificou 43,1% idosos com fragilidade. Na fiabilidade teste-reteste foi encontrado um kappa = 1 (não-frágil/frágil). O coeficiente de correlação intraclasse para o total da escala de nove pontos foi 0,999. Foi encontrada uma correlação entre a Clinical Frailty Scale e o Tilburg Frailty Indicator (rs = 0,683; p < 0,001). O coeficiente Cohen’s kappa foi 0,423 na análise da concordância entre estas escalas. Os resultados de sensibilidade e especificidade definiram que 62,0% dos pacientes eram verdadeiros positivos e 81,8% verdadeiros negativos. A precisão, determinada pela análise da curva de características receptor-operador, foi de 0,782.
Discussão: A escala revelou uma excelente fiabilidade teste-reteste, bons resultados de validade convergente, boa correlação e um nível de concordância moderado com o Tilburg Frailty Indicator, demonstrando boa sensibilidade, precisão, e elevada especificidade.
Conclusão: Esta versão da escala demonstra excelente fiabilidade teste-reteste e boa validade convergente, sendo um teste fiável e válido para aplicação na prática clínica na avaliação da população idosa portuguesa admitida em unidades de convalescença e em unidades de ambulatório.
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