Alergia ao Anisakis: Sensibilizar para o Seu Diagnóstico

Autores

  • Tiago Azenha Rama Serviço de Imunoalergologia. Centro Hospitalar Universitário São João. Porto. Basic and Clinical Immunology. Department of Pathology. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto. https://orcid.org/0000-0003-0134-617X
  • Diana Silva Serviço de Imunoalergologia. Centro Hospitalar Universitário São João. Porto. Basic and Clinical Immunology. Department of Pathology. Faculty of Medicine. University of Porto. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.15908

Palavras-chave:

Anafilaxia, Anisakis, Anisaquíase, Hipersensibilidade, Hipersensibilidade Alimentar, Urticária

Resumo

Introdução: A ingestão de Anisakis é uma causa frequente de alergia a pescado, em países onde o hábito de ingerir estes alimentos crus/pouco cozinhados faz parte das tradições gastronómicas. Apesar do aumento na frequência de ingestão de peixe cru/marinado/pouco cozinhado que se verifica em Portugal, a prevalência de anisaquíase e alergia ao Anisakis continua a ser considerada como sendo baixa. O nosso objectivo foi rever os mecanismos fisiopatológicos da alergia a Anisakis, a abordagem clínica e diagnóstica, e as medidas de evicção de Anisakis. Em simultâneo, pretendemos consciencializar para este problema de saúde crescente.
Material e Métodos: Foi efetuada uma pesquisa e revisão bibliográfica nas bases de dados MEDLINE e Scopus, sobre alergia ao Anisakis e anisaquíase.
Conclusão: A avaliação da sensibilização ao Anisakis deve ser incluída no estudo inicial da urticária/angioedema e anafilaxia, dado que o consumo de peixe cru e malcozinhado está a aumentar. A ingestão de peixe previamente congelado e sujeito a uma cocção correta parece ser segura para a grande maioria dos doentes alérgicos ao Anisakis.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Downloads

Publicado

2022-07-01

Como Citar

1.
Rama TA, Silva D. Alergia ao Anisakis: Sensibilizar para o Seu Diagnóstico. Acta Med Port [Internet]. 1 de Julho de 2022 [citado 18 de Julho de 2024];35(7-8):578-83. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/15908

Edição

Secção

Revisão