Atitudes, Conhecimentos e Perspetivas dos Médicos Portugueses acerca das Terapêuticas Não Convencionais: Um Estudo Transversal
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.16073Palavras-chave:
Educação Médica, Portugal, Terapias ComplementaresResumo
Introdução: A utilização significativa das terapêuticas não convencionais, e o facto de estas não serem inócuas, torna imperativo que os médicos as conheçam, de forma a melhor aconselharem os seus doentes. Este estudo visou identificar as atitudes, conhecimentos e perspetivas dos médicos portugueses relativamente às terapêuticas não convencionais.
Material e Métodos: Realizou-se um estudo observacional, analítico e transversal. Os médicos inscritos na Ordem dos Médicos portuguesa responderam a um questionário com respostas em escala de Likert de cinco pontos, dicotómicas e de escolha múltipla. As respostas às questões sobre crenças/convicções a respeito das terapêuticas não convencionais; aspetos relacionados com as terapêuticas não convencionais aprovadas pela Lei portuguesa; fontes usadas para obtenção de informação relativamente às terapêuticas não convencionais; e perguntas sobre as terapêuticas não convencionais no contexto nacional, foram analisadas com recurso ao SPSS v.27.0. Todas as conclusões foram tomadas ao nível de significância de 5%.
Resultados: Dos 4334 médicos que responderam na íntegra ao questionário, 45,5% não se sentem confortáveis para conversar, argumentar e esclarecer os doentes a respeito das terapêuticas não convencionais. A maioria, 68,6%, considera que a competência em acupuntura da Ordem dos Médicos deveria permanecer disponível. No entanto, 72,4% dos médicos consideram que as terapêuticas não convencionais não deveriam ser incluídas no Serviço Nacional de Saúde.
Conclusão: Os conhecimentos dos médicos portugueses relativamente às terapêuticas não convencionais parecem ser reduzidos, sendo que parte relevante dos inquiridos não se considera preparada para aconselhar os seus doentes.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Acta Médica Portuguesa
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Todos os artigos publicados na AMP são de acesso aberto e cumprem os requisitos das agências de financiamento ou instituições académicas. Relativamente à utilização por terceiros a AMP rege-se pelos termos da licença Creative Commons ‘Atribuição – Uso Não-Comercial – (CC-BY-NC)’.
É da responsabilidade do autor obter permissão para reproduzir figuras, tabelas, etc., de outras publicações. Após a aceitação de um artigo, os autores serão convidados a preencher uma “Declaração de Responsabilidade Autoral e Partilha de Direitos de Autor “(http://www.actamedicaportuguesa.com/info/AMP-NormasPublicacao.pdf) e a “Declaração de Potenciais Conflitos de Interesse” (http://www.icmje.org/conflicts-of-interest) do ICMJE. Será enviado um e-mail ao autor correspondente, confirmando a receção do manuscrito.
Após a publicação, os autores ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados e de acordo com a licença Creative Commons