O Papel do Oxigénio Nasal de Alto Fluxo no Tratamento da COVID-19 Grave: Uma Revisão Sistemática
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.16686Palavras-chave:
Cânula, COVID-19, Cuidados Intensivos, Oxigénio/uso terapêutico, Respiração Artificial, Síndrome do Desconforto RespiratórioVentilação não InvasivaResumo
Introdução: A oxigenoterapia continua a ser o pilar do tratamento de doentes com infecção grave por SARS-CoV-2 e várias modalidades de ventilação não invasiva são usadas em todo o mundo. O oxigénio de alto fluxo via cânula nasal é uma opção terapêutica que pode, em certos casos, evitar a necessidade de ventilação mecânica.
Material e Métodos: Realizámos uma pesquisa sistemática da literatura nas bases de dados PubMed e Cochrane Library até abril de 2021 usando os seguintes termos de pesquisa: “oxigénio de alto fluxo e COVID-19” e “alto fluxo nasal e COVID-19”.
Resultados: Vinte e três artigos foram incluídos nesta revisão, em quatro dos quais a posição de decúbito ventral foi usada como medida adjuvante. A maioria dos artigos eram estudos de coorte ou séries de casos. A oxigenoterapia nasal de alto fluxo pode reduzir a necessidade de ventilação invasiva em comparação com a oxigenoterapia convencional e pode melhorar os resultados clínicos. A eficácia da oxigenoterapia nasal de alto fluxo é comparável à de outras opções de ventilação não invasiva, embora a sua tolerabilidade seja provavelmente superior. O insucesso dessa modalidade está associado ao aumento da mortalidade.
Conclusão: O oxigénio nasal de alto fluxo é uma opção estabelecida para suporte respiratório em doentescom COVID-19. É necessária investigação adicional para medir a sua eficácia e utilidade na prevenção da necessidade de ventilação invasiva.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Secção
Licença
Direitos de Autor (c) 2022 Acta Médica Portuguesa
Este trabalho encontra-se publicado com a Creative Commons Atribuição-NãoComercial 4.0.
Todos os artigos publicados na AMP são de acesso aberto e cumprem os requisitos das agências de financiamento ou instituições académicas. Relativamente à utilização por terceiros a AMP rege-se pelos termos da licença Creative Commons ‘Atribuição – Uso Não-Comercial – (CC-BY-NC)’.
É da responsabilidade do autor obter permissão para reproduzir figuras, tabelas, etc., de outras publicações. Após a aceitação de um artigo, os autores serão convidados a preencher uma “Declaração de Responsabilidade Autoral e Partilha de Direitos de Autor “(http://www.actamedicaportuguesa.com/info/AMP-NormasPublicacao.pdf) e a “Declaração de Potenciais Conflitos de Interesse” (http://www.icmje.org/conflicts-of-interest) do ICMJE. Será enviado um e-mail ao autor correspondente, confirmando a receção do manuscrito.
Após a publicação, os autores ficam autorizados a disponibilizar os seus artigos em repositórios das suas instituições de origem, desde que mencionem sempre onde foram publicados e de acordo com a licença Creative Commons