Impacto da Pandemia COVID-19 na Formação Especializada do Internato Médico de Medicina Intensiva em Portugal

Autores

  • Carla Rebelo Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu.
  • Joana Fernandes Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva. Centro Hospitalar Universitário de São João. Porto.
  • Mafalda Mourisco Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva Polivalente. Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga. Santa Maria da Feira.
  • Raul Neto Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva Polivalente. Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho. Gaia.
  • Ricardo Guedes Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva. Centro Hospitalar Universitário de São João. Porto.
  • Rui Pedro Cunha Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva. Centro Hospitalar Lisboa Ocidental. Lisboa.
  • Tiago Isidoro Duarte Associação de Internos de Medicina Intensiva. Porto. Serviço de Medicina Intensiva. Centro Hospitalar Universitário de Lisboa Central. Lisboa. https://orcid.org/0000-0002-9806-0719

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.16700

Palavras-chave:

COVID-19, Cuidados Intensivos/educação, Internato e Residência, Pandemia

Resumo

Introdução: No ano de 2020, os serviços de medicina intensiva sofreram profundas adaptações e reestruturações impostas pela pandemia de COVID-19. Este estudo teve como objetivo avaliar o impacto desta pandemia na formação especializada do internato médico de medicina intensiva em Portugal.
Material e Métodos: A Associação de Internos de Medicina Intensiva elaborou um questionário usando a ferramenta Google Forms®, e que foi aplicado durante o mês de agosto de 2020 aos internos de formação especializada de medicina intensiva, em Portugal. Com base na informação recolhida realizou-se uma análise descritiva.
Resultados: Oitenta e cinco médicos internos responderam ao questionário, perfazendo uma taxa de resposta de 62%. Três quartos dos participantes no estudo contactaram com doentes com COVID-19. Oitenta e seis por cento dos médicos internos inquiridos encontravam-se em estágios, tendo os mesmos sido cancelados em 59% dos casos. Setenta e oito por cento referiram uma carga assistencial superior a 40 horas semanais.
Conclusão: A pandemia de COVID-19 teve impacto na formação especializada do internato médico de medicina intensiva em Portugal. A maioria dos internos inquiridos contactaram com doentes com COVID-19, com suspensão dos seus estágios e com prejuízo na remarcação dos mesmos.

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Publicado

2022-06-01

Como Citar

1.
Rebelo C, Fernandes J, Mourisco M, Neto R, Guedes R, Cunha RP, Isidoro Duarte T. Impacto da Pandemia COVID-19 na Formação Especializada do Internato Médico de Medicina Intensiva em Portugal. Acta Med Port [Internet]. 1 de Junho de 2022 [citado 30 de Junho de 2024];35(6):450-4. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/16700

Edição

Secção

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