Reconciliação Terapêutica na Admissão de um Serviço de Medicina Interna: Estudo-Piloto

Autores

  • Thaís Costa e Silva Laboratório de Farmacologia e Cuidados Farmacêuticos. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0002-7989-5788
  • Patrícia Dias Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0002-1158-5417
  • Catarina Alves e Cunha Unidade de Farmacologia Clínica. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0002-0628-8899
  • José Feio Serviços Farmacêuticos. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0003-0070-2988
  • Marta Lavrador Laboratório de Farmacologia e Cuidados Farmacêuticos. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0002-8582-7853
  • Joelizy Oliveira Laboratório de Farmacologia e Cuidados Farmacêuticos. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Fundação Capes. Ministério da Educação. Brasília. Brasil. Centro de Documentação e Informação em Educação Superior. Ministério da Educação Superior e Pesquisa do Governo do Grão-Ducado de Luxemburgo. Luxemburgo. https://orcid.org/0000-0002-2812-0042
  • Isabel Vitória Figueiredo Laboratório de Farmacologia e Cuidados Farmacêuticos. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0003-0127-4575
  • Marília João Rocha Serviços Farmacêuticos. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. https://orcid.org/0000-0003-2981-094X
  • Margarida Castel-Branco Laboratório de Farmacologia e Cuidados Farmacêuticos. Faculdade de Farmácia. Universidade de Coimbra. Coimbra. Instituto de Investigação Clínica e Biomédica de Coimbra. Coimbra.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.16892

Palavras-chave:

Cuidado Transicional, Erros de Medicação, Medicina Interna, Reconciliação de Medicamentos, Segurança do Doente

Resumo

Introdução: A reconciliação terapêutica visa promover a segurança do doente por meio da redução de erros de medicação e eventos adversos decorrentes de discrepâncias de medicação na transição de cuidados. Foi nosso objetivo realizar um estudo-piloto de reconciliação terapêutica no momento da admissão hospitalar para, a partir dele, identificarmos os recursos necessários para a sua implementação na prática clínica.
Material e Métodos: Estudo-piloto com 100 doentes admitidos num serviço de Medicina Interna entre outubro e dezembro de 2019, com mais de 18 anos e a tomar cronicamente pelo menos um medicamento. A melhor história farmacoterapêutica possível foi obtida sistematicamente, com posterior identificação, classificação e resolução das discrepâncias.
Resultados: A amostra em estudo, em geral polimedicada e com múltiplas morbilidades, apresentou uma média de idades de 77,04 ± 13,74 anos, sendo 67,0% do sexo masculino. Foram identificadas 791 discrepâncias e as intencionais (95,7%) estavam documentadas em 50,9% das situações. As dificuldades encontradas relacionaram-se principalmente com o acesso e a qualidade da informação terapêutica e com a dificuldade de comunicação entre os diversos profissionais de saúde. Os principais recursos prioritários identificados relacionaram-se com as categorias de processo, ferramentas e pessoal.
Conclusão: Os dados revelaram fragilidades nos registos clínicos disponíveis na interface dos cuidados primários/hospitalares. A otimização das fontes de dados, normalização e informatização do processo, atuação multidisciplinar e definição de grupos prioritários foram identificadas como oportunidades de otimização.

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Referências

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Publicado

2022-03-04

Como Citar

1.
Costa e Silva T, Dias P, Alves e Cunha C, Feio J, Lavrador M, Oliveira J, Figueiredo IV, Rocha MJ, Castel-Branco M. Reconciliação Terapêutica na Admissão de um Serviço de Medicina Interna: Estudo-Piloto. Acta Med Port [Internet]. 4 de Março de 2022 [citado 23 de Novembro de 2024];35(11):798-806. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/16892

Edição

Secção

Original