Rede Nacional de Cuidados Continuados e Tempo de Internamento dos Doentes com Acidente Vascular Cerebral 2010-2011

Autores

  • Catarina Canha Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Ana Massano Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Hélder Esperto Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Joana Rato Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Teresa Ferreira Equipa de Gestão de Altas. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • Argemiro Geraldo Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal. Equipa de Gestão de Altas. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.1741

Resumo

Introdução: A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados surgiu para proporcionar a continuação de cuidados após internamento ou para pessoas funcionalmente dependentes. Actualmente há uma grande dificuldade na integração dos doentes no domicílio ou em estruturas de retaguarda. Pretende-se comparar o impacto da referenciação para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados versus alta para domicílio, no tempo de internamento dos doentes com Acidente Vascular Cerebral, entre 2010 e 2011.
Material e Métodos: Estudo retrospectivo envolvendo os doentes internados na Neurologia A e Unidade de Acidente Vascular Cerebral dos Hospitais da Universidade de Coimbra, naquele anos. Analisaram-se 1 209 processos, incluídos 819, caracterizados demograficamente, tempo de internamento, Score de Rankin modificado e destino pós-alta. Compararam-se os dados, relativamente ao tempo de internamento dos doentes com Acidente Vascular Cerebral, referenciados para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados e os com alta para domicílio, atendendo ao Score de Rankin final.
Resultados: Em 2011, aumentaram os doentes referenciados para a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, 23,5% comparativamente 21,4%. Em 2011 o tempo de internamento, para um mesmo Score de Rankin, da população referenciada manteve-se superior: para um Rankin de 1: 11 dias para domicílio, 26 dias para os doentes referenciados; para um Rankin de 2: 13 dias para domicílio, 29 dias para a rede; para Rankin de 3: 13 dias para domicílio, 23 dias para referenciados; para um Rankin de 4: 17 dias para domicílio, 33 dias para Rede; e para um Rankin de 5: 27 dias para domicílio, 39 dias para Rede. Comparando com os tempos de internamento da população com alta para domicílio, estima-se que tenha representado mais 1 718 dias de internamento, em 2010 e
1 198 dias, em 2011.
Conclusão: A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados é incapaz de responder às necessidades actuais, embora o tempo de espera tenha reduzido, devido ao aumento do número de camas e da possibilidade dos doentes aguardarem vaga no domicílio.

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Biografias Autor

Catarina Canha, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Ana Massano, Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Hélder Esperto, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Joana Rato, Serviço de Medicina Interna. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Teresa Ferreira, Equipa de Gestão de Altas. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Argemiro Geraldo, Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal. Equipa de Gestão de Altas. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Publicado

2013-12-20

Como Citar

1.
Canha C, Massano A, Esperto H, Rato J, Ferreira T, Geraldo A. Rede Nacional de Cuidados Continuados e Tempo de Internamento dos Doentes com Acidente Vascular Cerebral 2010-2011. Acta Med Port [Internet]. 20 de Dezembro de 2013 [citado 22 de Novembro de 2024];26(6):683-8. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/1741