Recomendações para o Tratamento e Seguimento de Doentes com Febre Q

Autores

  • Cláudio Nunes-Silva Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. https://orcid.org/0000-0002-4694-1362
  • Rafael Rocha Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • António Martins Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Lúcia Ribeiro Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • João Nuak Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Margarida Tavares Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. EPI Unit. Instituto de Saúde Pública. Universidade do Porto. Porto.
  • António Sarmento Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. I3S Instituto de Investigação e Inovação em Saúde. Universidade do Porto. Porto.
  • Filipa Ceia Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.
  • Cândida Abreu Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto. I3S Instituto de Investigação e Inovação em Saúde. Universidade do Porto. Porto.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.18007

Palavras-chave:

Coxiella burnetii, Febre Q/tratamento farmacológico, Resultado do Tratamento

Resumo

A febre Q (do inglês query fever) é uma zoonose de distribuição mundial transmitida por uma bactéria intracelular Gram negativo, Coxiella burnetii. Os ruminantes domésticos são os principais reservatórios implicados na transmissão da doença ao ser humano. Em Portugal continental, esta doença é endémica, com o maior número de casos notificados nas regiões Centro e Sul. A doença causada por C. burnetii é complexa e polimórfica, podendo manifestar-se sob uma forma aguda autolimitada do tipo gripal, com um curso ligeiro a moderado e prognóstico benigno, e/ou sob uma forma persistente, geralmente localizada e de evolução grave ou potencialmente fatal. Pode ocorrer em casos isolados ou em contexto de surtos, alguns com importantes implicações em saúde pública, como o verificado na Holanda em 2007 - 2010. Dada a complexidade e espetro clínico da febre Q, não existe um consenso universal sobre a melhor forma de tratamento, gestão e seguimento destes doentes. Este protocolo é uma sugestão de tratamento e seguimento dos doentes com febre Q, compilando a informação de estudos e opiniões de peritos internacionais e a experiência dos autores. Pretende-se assim uniformizar a gestão destes doentes tendo em conta não só o espetro das suas manifestações clínicas, mas também os fatores de risco do hospedeiro, por forma a reduzir morbimortalidade que a doença possa causar.

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Biografia Autor

Cláudio Nunes-Silva, Serviço de Doenças Infeciosas. Centro Hospitalar e Universitário de São João. Porto. Faculdade de Medicina. Universidade do Porto. Porto.

Interno de Formação Específica de Doenças Infeciosas do Centro Hospitalar Universitário de São João. Assistente covidado da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto. Diploma em Higiene e Medicina Tropical da Liverpool School of Tropical Medicine. Membro da ESGITM (Study Group of Infectious in Travellers and Migrants).

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Publicado

2022-06-01

Como Citar

1.
Nunes-Silva C, Rocha R, Martins A, Ribeiro L, Nuak J, Tavares M, Sarmento A, Ceia F, Abreu C. Recomendações para o Tratamento e Seguimento de Doentes com Febre Q. Acta Med Port [Internet]. 1 de Junho de 2022 [citado 18 de Julho de 2024];35(6):494-503. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/18007

Edição

Secção

Normas de Orientação