Rotura Espontânea de Quisto Aracnóide

Autores

  • Inês Brás Marques Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.
  • José Vieira Barbosa Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.2017

Resumo

Os quistos aracnóides são colecções de líquido céfalo-raquidiano congénitas e benignas, geralmente assintomáticas e diagnosticadas incidentalmente em crianças ou adolescentes. Podem tornar-se sintomáticos após crescimento ou complicações, apresentando-se frequentemente com sintomas de hipertensão intracraniana. Reportamos um caso invulgar de cefaleia progressiva e refratária num doente adulto devido a rotura espontânea de quisto aracnóide. Apesar de melhoria clinica com tratamento conservador, verificou-se aumento progressivo de higroma subdural com necessidade de tratamento cirúrgico. A rotura espontânea é uma complicação muito rara dos quistos aracnóides. A colecção de líquidocéfalo-raquidiano no espaço subdural causa hipertensão intracraniana mantida potencialmente ameaçadora da vida, necessitando frequentemente tratamento cirúrgico. Doentes com quistos aracnóides devem ser informados da sua pequena vulnerabilidade para rotura do quisto e ter conhecimento que uma cefaleia súbita e violenta, especialmente se surgir após pequeno trauma ou manobra de Valsalva, necessita sempre avaliação médica.

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Biografias Autor

Inês Brás Marques, Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Interna de Neurologia no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

José Vieira Barbosa, Serviço de Neurologia. Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra. Coimbra. Portugal.

Neurologista no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra

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Publicado

2014-02-28

Como Citar

1.
Marques IB, Vieira Barbosa J. Rotura Espontânea de Quisto Aracnóide. Acta Med Port [Internet]. 28 de Fevereiro de 2014 [citado 30 de Junho de 2024];27(1):137-41. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/2017

Edição

Secção

Caso Clínico