Fração Exalada de Óxido Nítrico no Controlo e Abordagem Terapêutica da Asma

Autores

  • Bruno Melo Escola de Ciências da Saúde. Universidade do Minho. Braga. Portugal.
  • Patrício Costa Saúde Comunitária. Escola de Ciências da Saúde. Universidade do Minho. Braga. Portugal.
  • Ariana Afonso Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Vânia Machado Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Carla Moreira Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Augusta Gonçaves Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.
  • Jean-Pierre Gonçalves Saúde Comunitária. Escola de Ciências da Saúde. Universidade do Minho. Braga. Portugal. Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.2371

Resumo

Introdução: A asma é uma doença respiratória crónica caracterizada pela hiper-reactividade e inflamação brônquica. A inflamação brônquica destes doentes pode ser monitorizada através da medição da fração exalada de óxido nítrico. Este estudo tem por objetivo determinar a associação do valor da fração exalada de óxido nítrico com o débito expiratório máximo instantâneo e com o controlo da asma determinado pela Classificação da Iniciativa Global para a Asma.
Material e Métodos: Estudo observacional, analítico e transversal de crianças com asma, 6-12 anos, seguidas na Consulta Externa de Patologia Respiratória do Hospital de Braga. Informação sociodemográfica e clínica colhida através de um questionário. Determinado o valor da fração exalada de óxido nítrico, através do analisador portátil Niox Mino®, e do débito expiratório máximo instantâneo,
através do debitómetro.
Resultados: A amostra é constituída por 101 crianças asmáticas, 63 (62,4%) do sexo masculino e 38 (37,6%) do sexo feminino. A idade média dos participantes na amostra é de 9,18 (1,99) anos. A regressão logística, realizada com o valor de cutoff obtido pela curva de ROC, revelou que a fração exalada de óxido nítrico tem um efeito estatisticamente significativo (bNíveis do FENO = 0,85; χ2
Wald (1) = 8,71; OR = 2,33; p = 0,003) sobre a probabilidade de mudar de nível de controlo da asma. Por cada nível de fração exalada de óxido nítrico incrementado o odds de passar a não controlada é 2,33 vezes superior.
Discussão e Conclusão: A probabilidade de uma criança asmática mudar o seu nível de controlo da asma, de ‘controlada’ para ‘parcialmente controlada/não controlada’, tendo em consideração uma alteração no seu nível da fração exalada de óxido nítrico, aumenta 133%.

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Biografias Autor

Bruno Melo, Escola de Ciências da Saúde. Universidade do Minho. Braga. Portugal.

Patrício Costa, Saúde Comunitária. Escola de Ciências da Saúde. Universidade do Minho. Braga. Portugal.

Ariana Afonso, Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

Vânia Machado, Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

Carla Moreira, Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

Augusta Gonçaves, Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

Jean-Pierre Gonçalves, Saúde Comunitária. Escola de Ciências da Saúde. Universidade do Minho. Braga. Portugal. Serviço de Pediatria. Hospital de Braga. Braga. Portugal.

Publicado

2014-01-08

Como Citar

1.
Melo B, Costa P, Afonso A, Machado V, Moreira C, Gonçaves A, Gonçalves J-P. Fração Exalada de Óxido Nítrico no Controlo e Abordagem Terapêutica da Asma. Acta Med Port [Internet]. 8 de Janeiro de 2014 [citado 24 de Novembro de 2024];27(1):59-66. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/2371