Malária Grave Importada em Doentes Críticos

Autores

  • Inês Palma dos Reis Serviço de Medicina 4.Hospital São Francisco Xavier, Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • Catarina Serafim Serviço de Medicina Interna. Hospital de Beja. Beja. Portugal.
  • Bernardino Valério Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Hospital São Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • Robson Araújo Serviço de Medicina Interna. Hospital de Beja. Beja. Portugal.
  • Joana Silvestre Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Hospital São Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • Vítor Mendes Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Hospital São Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • Camila Tapadinhas Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Hospital São Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • João Gonçalves Pereira Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Hospital São Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental. Lisboa. Portugal.
  • Pedro Póvoa Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente. Hospital São Francisco Xavier. Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental & Faculdade de Ciências Médicas. Universidade Nova de Lisboa. Lisboa. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.285

Resumo

Introdução: A malária importada é um diagnóstico frequente em Portugal, podendo apresentar nas suas formas mais graves, elevada mortalidade.

Material e Métodos: Apresentam-se sete casos de malária grave importada, admitidos numa unidade de cuidados intensivos entre 2000 e 2010, com especial enfoque nos factores de risco, apresentação clínica, terapêutica e resultados.

Resultados: Todos os doentes tinham história de viagens recentes a zonas africanas endémicas para malária. O agente isolado foi sempre o Plasmodium falciparum. A maioria dos doentes não fez profilaxia adequada. A parasitémia elevada em doentes não imunes e o atraso no início do tratamento associaram-se a quadros clínicos mais graves. Todos estes casos de malária foram complicados por falência orgânica intercorrente, sendo que três dos doentes tiveram de ser submetidos a técnicas de suporte de órgão e dois a exsanguíneo-transfusões. Verificou-se um óbito, associado ao atraso no início da terapêutica.

Conclusão: Nestes doentes o tratamento precoce e agressivo, com suporte dos órgãos em falência, em cuidados intensivos, permitiu uma boa evolução, com baixa mortalidade e ausência de sequelas significativas, apesar da gravidade de apresentação.

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Publicado

2012-11-12

Como Citar

1.
Palma dos Reis I, Serafim C, Valério B, Araújo R, Silvestre J, Mendes V, Tapadinhas C, Gonçalves Pereira J, Póvoa P. Malária Grave Importada em Doentes Críticos. Acta Med Port [Internet]. 12 de Novembro de 2012 [citado 30 de Junho de 2024];25(5):271-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/285