A Expressão Global da Doença de Chagas – Oportunidades Emergentes e Impacto em Portugal
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.295Resumo
A Doença de Chagas, provocada pelo protozoário Trypanossoma cruzi é endémica nos países da América Central e do Sul. Apesar dos programas de controlo vetorial e de outras medidas tomadas nos bancos de sangue e nas maternidades, estima-se que existam cerca de oito milhões de pessoas infetadas. Embora tradicionalmente relacionada com a vida rural e a pobreza, as atuais correntes migratórias, transformam-na num problema de saúde pública global. Em Portugal, esta problemática é mal conhecida, estimando-se uma taxa de subdiagnóstico que ultrapassa os 99%. Em diferentes países europeus, para além dos casos importados, infeções autóctones ocorrem por transmissão vertical e doação de sangue/órgãos. Os testes serológicos convencionais para diagnosticar doença de Chagas e monitorizar a sua cura são: teste hemaglutinação indireta (IHA), imunofluorescência indireta (IFAT) e o enzyme-linked immunoabsorbent assay (ELISA). A hipótese da autoimunidade como mecanismo básico desta doença e a ausência de marcadores precoces de cura são as causas de controvérsia do tratamento específico desta doença. Os fármacos disponíveis apresentam efeitos adversos num número elevado de doentes e a sua eficácia parasitológica na forma crónica da doença é subótima. Os autores pretendem reforçar a necessidade de um elevado nível de suspeição em doentes com epidemiologia sugestiva bem como programas de rastreio em grupos de elevado risco.
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