Progreso no tratamento das hepatites crónicas víricas.
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.3565Resumo
As hepatites crónicas víricas compreendem três doenças distintas: a hepatite cronica B, a hepatite crónica deita e a hepatite crónica não-A, não-B. Estas doenças distinguem-se das formas de hepatite cronica não-vírica não só pela etiologia e testes serológicos, mas também com base na sua historia natural e na resposta as terapêuticas imunossupressoras.
Os corticosteroides não mostraram ser benéficos nas hepatites víricas cronicas e podem ate ser prejudiciais. Os agentes anti-víricos como o monofosfato da adenina do arabinosido e o aciclovir inibem o VHB mas não mostraram alterar favoravelmente a história natural das hepatites B e não-A, não-B.
O interferão alfa inibe os níveis séricos do VHB e do VHD, e um tratamento prolongado pode induzir a remissão em 30 a 60% dos doentes com hepatite cronica B. Um tratamento prolongado com uma dose baixa de interferão alfa pode associar-se a uma melhoria dos enzimas séricos e da histologia hepática em 50-80% dos doentes com hepatite cronica não-A, não-B.
Os agentes anti-víricos que estão a ser avaliados incluem o interferão gama, o desoxiaciclovir, o foscarnet e os dideoxinucleosidos.
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