A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) no diagnóstico da colestase.

Autores

  • A. Ginestal-Cruz Serviços de Medicina 2 e Radiologia do Hospital Universitário de Santa Maria. Centro de Gastrenterologia do INIC. Lisboa
  • N. Grima Serviços de Medicina 2 e Radiologia do Hospital Universitário de Santa Maria. Centro de Gastrenterologia do INIC. Lisboa
  • A. Gargaté Serviço Radiologia do Hospital Universitário de Santa Maria. Lisboa
  • J. Pinto Correia Serviço de Medicina 2. Hospital Universitário de Santa Maria. Centro de Gastrenterologia do INIC. Lisboa

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.3918

Resumo

Analisámos a nossa experiência com a CPRE em 238 casos consecutivos com icterícia colestática. A CPRE foi diagnóstica em 193 (81%). 159 tinham colestase extrahepática (99 benigna; 60 maligna) e 34 colestase intrahepática. Nos últimos 50 exames, as nossas percentagens de exames diagnósticos e de visualização das vias biliares ultrapassaram os 90%. Em 34 doentes, a endoscopia e pancreatografia forneceram elementos decisivos de diagnóstico. Não se registaram complicações atribuíveis à técnica. O papel da CPRE na abordagem da colestase é avaliado com base na nossa experiência, e valorizado em função de 3 parâmetros: máxima informação diagnóstica, risco mínimo e relação custos/benefícios favorável. Conclui-se pela necessidade de incluir a CPRE no conjunto de meios diagnósticos da colestase nos centros hospitalares de gastrenterologia do nosso país.

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Como Citar

1.
Ginestal-Cruz A, Grima N, Gargaté A, Pinto Correia J. A colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) no diagnóstico da colestase. Acta Med Port [Internet]. 31 de Dezembro de 1981 [citado 30 de Junho de 2024];3:55-6. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/3918

Edição

Secção

Arquivo Histórico