Marcadores Bioquímicos do Primeiro Trimestre e Recém-Nascidos Leves para Idade Gestacional

Autores

  • Cláudia Andrade Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.
  • Joana Santos Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.
  • Ana Rita Pinto Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.
  • Pedro Manso Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.
  • Susana Pereira Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.

DOI:

https://doi.org/10.20344/amp.3985

Resumo

Introdução: Estudos anteriores mostram uma relação dos marcadores bioquímicos do 1º trimestre, proteína plasmática A associada à gravidez e subunidade β da gonadotrofina coriónica, com o nascimento de recém-nascidos com peso abaixo do percentil 10. O nosso objectivo foi descrever a relação entre estes marcadores bioquímicos com os recém-nascidos leves para a idade gestacional, na nossa população.
Material e Métodos: Estudo retrospectivo analítico de 2 305 grávidas que realizaram o rastreio combinado do primeiro trimestre entre Março 2009 e Setembro de 2011. Comparação entre o grupo dos recém-nascidos abaixo do percentil 10 e o grupo controlo (recém-nascidos de termo com peso acima do percentil 10) e os recém-nascidos abaixo do percentil 3 e o grupo controlo. Foi realizado uma análise de regressão múltipla e logística com a utilização dos valores de proteína plasmática A associada à gravidez e subunidade β da gonadotrofina coriónica (em múltiplos da mediana) e as características demográficas maternas como etnia, peso e status tabágico.
Resultados: O estudo revelou uma contribuição independente da proteína plasmática A associada à gravidez, do peso materno e dos hábitos tabágicos para os recém-nascidos abaixo do percentil 10. Na regressão logística para o marcador proteína plasmática A associada à gravidez, o risco relativo abaixo do percentil 10 foi de 2,41 e abaixo do percentil 3 de 3,41 (p < 0,01). No caso da subunidade β da gonadotrofina coriónica, o odds ratio determinado para percentil inferior a 10 foi de 1,70 (p = 0,03) e para o percentil inferior a 3 foi de 3,22 (p < 0,01). Conclusões: Baixos níveis da proteína plasmática A associada à gravidez e de subunidade β da gonadotrofina coriónica (valores inferiores ao percentil 5 da população estudada) estiveram relacionados com aumento do risco do nascimento de recém- nascidos leves para a idade gestacional na população de grávidas abrangidas pelo estudo.

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Biografias Autor

Cláudia Andrade, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.

Departamento de Obstetrícia e Ginecologia

Joana Santos, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.

Ana Rita Pinto, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.

Pedro Manso, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.

Susana Pereira, Departamento de Obstetrícia e Ginecologia. Centro Hospitalar Tondela-Viseu. Viseu. Portugal.

Publicado

2014-04-30

Como Citar

1.
Andrade C, Santos J, Rita Pinto A, Manso P, Pereira S. Marcadores Bioquímicos do Primeiro Trimestre e Recém-Nascidos Leves para Idade Gestacional. Acta Med Port [Internet]. 30 de Abril de 2014 [citado 22 de Novembro de 2024];27(2):191-5. Disponível em: https://actamedicaportuguesa.com/revista/index.php/amp/article/view/3985

Edição

Secção

Original