Perfuração Esofágica na Criança: Casuística de um Serviço de Cirurgia Pediátrica (16 Anos)
DOI:
https://doi.org/10.20344/amp.4101Resumo
Introdução: O estudo teve por objetivo avaliar a experiência do nosso Serviço no tratamento das perfurações esofágicas. Material e Métodos: Análise retrospetiva de nove casos ocorridos entre 1 de Janeiro de 1996 e 31 de Dezembro de 2011. Destes casos, sete ocorreram após ingestão acidental de corpos estranhos e em dois tratou-se de lesões iatrogénicas após dilatação esofágica: por estenose péptica num caso e no outro por estenose da anastomose esofágica término-terminal de uma criança operada por atrésia do esófago. Resultados: Em 78% dos casos a abordagem inicial foi médica, com encerramento comprovado da perfuração em média ao fim de 20 dias; 22% dos doentes (dois casos) foram submetidos a cirurgia sem sucesso, acabando um deles por curar sem sequelas com pausa alimentar e terapêutica médica; no outro caso verificou-se necessidade de realizar posteriormente uma esofagocoloplastia. Na nossa série não se registou mortalidade. Discussão: A perfuração esofágica é uma das lesões mais graves do trato alimentar, continuando a ser devastadora, e, de difícil diagnóstico e tratamento. O reconhecimento desta complicação é fundamental para o seu tratamento com sucesso. Conclusões: O atraso do diagnóstico está associado a uma mortalidade que pode oscilar entre os 20 e 40%.
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